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Alibaba busca estimular marcas locais para coibir pirataria na China

25 mai 2015 - 13h32
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Criticada e até mesmo processada pela marca de luxo Gucci e outras por facilitar o comércio de bens falsificados, a gigante do comércio eletrônico Alibaba tem conduzido silenciosamente um programa para limitar produtos piratas na fonte.

Funcionários trabalham em uma fábrica da Shuangwei, em Putian, China. 14/05/2015
Funcionários trabalham em uma fábrica da Shuangwei, em Putian, China. 14/05/2015
Foto: John Ruwitch / Reuters

Na cidade litorânea de Putian, na província de Fujian, o Alibaba está trabalhando com 17 fabricantes de sapatos para cultivar marcas locais online, revitalizar a indústria e oferecer a possíveis falsificadores uma fonte alternativa.

Críticos dizem que o programa está mal orientado e o Alibaba deveria, em vez disso, focar em limitar de suas plataformas online amplas listagens de produtos falsificados.

Mas o plano "Made in China" responde ao que defensores dizem ser uma das razões pelas quais tem havido apenas progresso limitado na batalha contra bens falsificados na China: a falta de alternativas atraentes para os que fabricam e comercializam bens que infringem direitos de propriedade.

"Você pode reprimir para sempre e nunca ver o fim disso", disse Song Zonghu, que já vendeu tênis falsos e agora dirige a Shuangwei Sporting Goods, uma das empresas que integra o programa do Alibaba. "Criar novas oportunidades enquanto se coíbe a prática é o caminho a seguir. Todo mundo tem que se alimentar".

Ni Liang, diretor sênior de segurança na Internet do Alibaba, disse que o plano é uma importante iniciativa contra falsificações neste ano. O grupo pretende expandi-lo para eletrônicos domésticos, brinquedos, bolsas e outros segmentos, esperando que, ao construir marcas locais, pequenos produtores se distanciarão das cópias e servirão um setor legítimo.

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