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Aquisição da Motorola pelo Google terminou em fracasso, diz site

Google anunciou na quarta-feira a venda da unidade de dispositivos móveis da Motorola Mobility para a chinesa Lenovo por US$ 2,9 bilhões, quase US$ 10 bilhões a menos que o valor investido em 2012

30 jan 2014 - 11h18
(atualizado às 11h20)
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<p>CEO da Motorola esteve no Brasil em novembro de 2013, no lan&ccedil;amento mundial do Moto G</p>
CEO da Motorola esteve no Brasil em novembro de 2013, no lançamento mundial do Moto G
Foto: Divulgação

O Google anunciou na quarta-feira a venda da unidade de dispositivos móveis da Motorola Mobility para a chinesa Lenovo por US$ 2,9 bilhões, quase US$ 10 bilhões a menos ante os R$ 12,5 bi que o gigante da internet pagou pelo negócio em 2012. De acordo com artigo publicado nesta quinta-feira no site Mashable, a negociação prova que o Google falhou em sua tentativa de realizar negócios com a Motorola. “Nenhuma quantidade de rotação positiva pode esconder o fato de que a aquisição da Motorola pelo Google terminou em fracasso”, diz o artigo.

O site afirma que o Google iniciou os trabalhos na Motorola tentando reorganizar a unidade, cortando milhares de empregos e desligando um terço das instalações da empresa. O gigante da internet despejou uma grande quantidade de dinheiro para desenvolver o Moto X, incluindo a tecnologia e a estratégia de marketing. “Alguém poderia argumentar que o Google não se concentrou o suficiente na Motorola para obter sucesso, mas as ações da empresa e os cheques apresentados mostram que ele gastou tempo e dinheiro suficiente para tentar fazer alguma coisa com a empresa”, afirma o artigo.

No acordo firmado com o Google para a divisão de celulares da Motorola, a Lenovo vai pagar US$ 660 milhões em dinheiro, US$ 750 milhões em ações ordinárias da Lenovo, e outros US$ 1,5 bilhão em forma de uma nota promissória de três anos, disseram a Lenovo e o Google em um comunicado conjunto.

A compra dará aval à Lenovo para competir com a Apple e a Samsung Electronics, bem como fabricantes de smartphones chineses cada vez mais agressivos na arena altamente lucrativa dos Estados Unidos.

Fonte: Terra
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