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Bill Gates diz que sentirá 'imensamente' a falta de Steve Jobs

5 out 2011 - 21h20
(atualizado em 6/10/2011 às 02h51)
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O presidente da Microsoft, Bill Gates, declarou estar "verdadeiramente triste" com a morte de Steve Jobs, o cofundador da Apple que foi seu grande concorrente durante muitas décadas no setor tecnológico. Pouco depois de saber da morte de Jobs, Gates divulgou um comunicado com suas condolências no qual disse ter mantido com Jobs uma relação de "colega, concorrente e amigo" durante a metade de suas vidas. Gates afirmou que "sentirá imensamente a falta de Steve".

Fundador da Apple morre vítima de câncer pancreático:

"O mundo raramente vê alguém que teve o profundo impacto que Steve causou. Os efeitos disso serão percebido por muitas gerações no futuro", afirmou Gates. "Sentirei muitas saudades de Steve", acrescentou o executivo da Microsoft.

A Apple publicou nesta quarta-feira, no seu site oficial, a morte de Steve Jobs, que tinha 56 anos e teve identificada uma forma rara de câncer de pâncreas em 2004. A empresa, da qual Jobs foi fundador, presidente e diretor executivo, lamentou a perda de um "gênio visionário e criativo", um "ser humano maravilhoso".

Steve Jobs morre aos 56 anos

O cofundador e ex-presidente do conselho de administração da Apple morreu nesta quarta-feira aos 56 anos, vítima de um câncer no pâncreas que vinha tratando desde 2003. Perfeccionista, criativo, inovador e ousado, ele ajudou a tornar os computadores mais amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o telefone celular. Jobs marcou o mundo da tecnologia ao apresentar produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Afastado da empresa desde 17 de janeiro para cuidar da saúde e sem prazo para voltar, o executivo renunciou ao cargo em 24 de agosto. "Sempre disse que, se chegasse o dia que eu não pudesse mais cumprir minhas funções e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a informar. Infelizmente, esse dia chegou", dizia a nota à época.

A saúde de Jobs virou notícia em 2004, quando ele anunciou que passara por uma cirurgia para remover um tipo raro de câncer pancreático, diagnosticado em 2003, e que a operação fora bem-sucedida. Depois, em 2009, Jobs fez um transplante de fígado e ficou afastado da companhia que fundou ao lado do engenheiro Steve Wozniak por vários meses. Mesmo com as licenças, Jobs continuou ativo na tomada de decisões da empresa, chegando se reunir a portas fechadas com o presidente americano, Barack Obama, em fevereiro, e lançar o iPad 2, em março, surpreendendo ao subir ao palco para apresentar o produto.

Detalhes do estado de saúde de Jobs sempre foram um mistério. Uma fotografia que mostrava o executivo muito magro e com aparência debilitada (sobre a qual recaíram suspeitas de manipulação) foi publicada pelo site americano de celebridades TMZ dois dias após ele ter deixado o cargo de presidente-executivo da Apple. Em fevereiro, Jobs foi fotografado pelo jornal americano The National Enquirer na mesma clínica onde o ator Patrick Swayze, morto em setembro de 2009, recebeu tratamento para câncer de pâncreas.

EFE   
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