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Bug no Whatsapp pode ter afetado 200 milhões de usuários

9 set 2015 - 08h48
(atualizado às 09h51)
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Um bug no aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp pode colocou seus 200 milhões usuários em risco de fraudes eletrônicas. A informação veio da empresa de segurança da informação Check Point.

Segundo a empresa, a vulnerabilidade no aplicativo afeta apenas a versão para computadores do WhatsApp, mas permite que hackers distribuam programas maliciosos como vírus ou do tipo - usados para "sequestrar" computadores e extorquir usuários por "resgate".

A vulnerabilidade dava espaço para o envio de programas do tipo "ransomware"
A vulnerabilidade dava espaço para o envio de programas do tipo "ransomware"
Foto: Whatsapp

Cartão virtual

O WhatsApp foi alertado sobre o problema em 21 de agosto e na semana seguinte criou um (remendo) para corrigir a falha. A Check Point recomenda aos usuários que atualizem suas versões imediatamente para aproveitar o ajuste.

O aplicativo para computadores é uma versão do programa utilizado em telefones celulares ao redor do mundo, inclusive no Brasil, onde é o app mais usado para o envio de mensagens instantâneas. O número de usuários globais em smartphones é de 900 milhões, com 200 milhões também usando PCs. Em fevereiro do ano passado, o WhatsApp foi comprado pelo Facebook.

O Whatsapp tem 900 milhões de usuários no mundo e dezenas de milhões no Brasil
O Whatsapp tem 900 milhões de usuários no mundo e dezenas de milhões no Brasil
Foto: Whatsapp

Segundo a Check Point, a vulnerabilidade foi causada pela maneira como o programa lida com o envio de contatos no formato cartão virtual (vCard). Ele dava brecha para que hackers enviassem vCards falsos contendo programas maliciosos "escondidos". Quando clicado, o vCard infectaria os computadores.

Para um especialista em segurança, o Whatsapp também tem brechas que hackers podem explorar para obter números de telefone celular e enviar programas maliciosos.

"O Whatsapp é uma plataforma cruzada para o envio de mensagens instantâneas, então a chance de alguém abrir um vCard é bem grande", afirma Mark James, da firma ESET.

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