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Campolina planeja nova plataforma de tecnologia brasileira

15 abr 2014 - 18h04
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<p>Em 13 de mar&ccedil;o de 2013, o Pal&aacute;cio do Planalto formalizou o an&uacute;ncio da mudan&ccedil;a em seis novos minist&eacute;rios. Quase todos os ministros deixaram o governo para concorrer a cargos eletivos no pleito de outubro. A exce&ccedil;&atilde;o &eacute; o atual ministro da Ci&ecirc;ncia e Tecnologia, Marco Ant&ocirc;nio Raupp, que deu seu lugar a outro t&eacute;cnico, o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Clelio Campolina Diniz (esq.)</p>
Em 13 de março de 2013, o Palácio do Planalto formalizou o anúncio da mudança em seis novos ministérios. Quase todos os ministros deixaram o governo para concorrer a cargos eletivos no pleito de outubro. A exceção é o atual ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, que deu seu lugar a outro técnico, o reitor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Clelio Campolina Diniz (esq.)
Foto: Divulgação e Bruno Kelly / Futura Press

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Clelio Campolina, solicitou o apoio das comunidades científica, acadêmica e empresarial do Rio de Janeiro para a construção de um conjunto de plataformas  científica e tecnológica, que permita ao Brasil dar um salto nessas áreas.

O ministro deu nesta terça-feira, de manhã, a aula inaugural do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).

Falando à Agência Brasil, Campolina destacou que a formatação do plano atende à determinação da presidente Dilma Rousseff, e precisa ser feito em parceria com a comunidade para que tenha consistência e legitimidade. O ministro espera que o conjunto de ações seja concluído ainda neste primeiro semestre.

Clelio Campolina disse já ter feito reuniões com vários reitores de universidades federais, com membros do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), entre outras entidades.

"As coisas estão bem mapeadas", disse, acrescentando que já existe uma estratégia formatada em ciência e tecnologia. Segundo ele, agora serão definidas as prioridades desse conjunto de plataformas, dentro de uma perspectiva de curto, médio e longo prazo.

O ministro salientou que o mundo está assistindo à constituição de um novo ciclo de expansão econômica, que trará mudanças tecnológicas significativas no cenário global. "E o Brasil ainda tem um peso pequeno nesse cenário", observou. Segundo o ministro, o Brasil detém apenas 2% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) mundial e 1% das exportações globais, apesar de ser a sétima economia do mundo e apresentar uma posição científica de destaque.

"Este é o momento que o Brasil tem de aproveitar e se inserir", sugeriu. O ministro salientou a importância da educação como base para a inserção do País no contexto internacional inovador, em todos os níveis de ensino. Para isso, disse estar trabalhando de forma integrada e complementar com o Ministério da Educação.

Campolina deixou claro que o novo ciclo de expansão econômica vai conciliar diferentes trajetórias tecnológicas, formando um conjunto de transformações que promoverá uma onda expansionista  em outro padrão tecnológico. E isso cria um grande desafio, que é a interdisciplinaridade, indicou. "Este é o momento que o mundo está vivendo, e o Brasil tem que se inserir nisso".  Para o ministro, o novo ciclo exige que as várias áreas do conhecimento trabalhem em conjunto.

Ele disse que é preciso manter um esforço de reflexão sobre a importância da ciência e da tecnologia, levando em conta que essas áreas não podem estar a serviço do interesse de setores exclusivos, mas devem servir a toda a comunidade.

Agência Brasil Agência Brasil
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