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Campus Party: Partido Pirata quer se legalizar

21 jan 2011 - 01h41
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Rafael Maia
Direto de São Paulo

Não se trata de uma piada, muito menos de um filme de história infantil. Sequer se está falando, também, dos mares de algum país distante, como a Somália. O Partido Pirata é do Brasil e está lutando para ser legalizado entre os brasileiros. Sobre essa questão, uma equipe da organização do Partido veio, no final da noite de quinta-feira falar, falar aos campuseiros.

O primeiro ponto de esclarecimento e principal bandeira do partido é o princípio de que a informação é livre e precisa ser mantida assim a todo custo. No entanto, por mais contraditório que possa parecer, existem dezenas de obstáculos para que aconteça a legalização de um partido que lute pela liberdade de expressão.

Segundo apontou o painel, é preciso uma solicitação de registro no TSE e, o mais difícil, juntar 500 mil assinaturas em pelo menos nove estados diferentes do Brasil. E tem mais: elas não podem ser online, têm de ser assinadas em papel e caneta.

O Partido Pirata encerrou o painel rapidamente com a certeza de que a luta é legítima e tem foco no fato de que o compartilhamento de dados de interesse comum, seja do governo ou não, e a perpetuação da cultura livre precisam aconter de forma eficaz.

Campus Party Brasil 2011

Nascida na Europa, em 1997, a Campus Party é um dos maiores eventos de tecnologia, entretenimento e cultura digital do mundo que, em 2011, chega a sua quarta edição brasileira. Além do Brasil, são tradicionais os encontros realizados na Espanha, na Colômbia e no México. A Campus Party Brasil acontece de 17 a 23 de janeiro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo (SP).

Para este ano, são esperados mais de 6,8 mil participantes - ou campuseiros - sendo que dentre esses, mais de 4,5 mil ficam acampados no local. Além de atividades como oficinas e exposições, a Campus Party Brasil 2011 terá inúmeras palestras. Entre os confirmados, estão o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, Tim Berners-Lee, pai da "WWW", e Jon Maddog Hall, presidente da Linux International, e muitos outros.

Campus Party: games e simuladores divertem campuseiros:
Fonte: Redação Terra
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