4G deve levar de 2 a 3 anos para se consolidar, prevê executivo da Samsung
Roberto Soboll ponderou que a tecnologia 4G é cara, e demanda algumas adaptações na linha de produção que devem retardar
A tecnologia 4G deve se consolidar de vez no Brasil dentro de dois ou três anos, estimou nesta quinta-feira o diretor de produtos da Samsung, Roberto Soboll. Para ele, os telefones dotados da tecnologia começarão a ser fabricados em escala maior a partir da segunda metade deste ano, mas a popularização ainda vai levar um tempo.
“Acho que teremos mais telefones 4G a partir da segunda metade deste ano. Vamos fazer lançamentos. Mas diria que deve demorar de dois a três anos para tudo estar consolidado”, afirmou Soboll, em evento no Rio, no qual apresentou novos modelos de celular e câmera fotográfica.
O executivo ponderou que a tecnologia 4G é cara, e demanda algumas adaptações na linha de produção, já que exige hardware novo e processos de fabricação mais complexos. Segundo ele, o 4G vai alterar o comportamento do usuário brasileiro.
“O mercado brasileiro de 4G quase não existe, ainda vai crescer muito”, observou.
Atualmente, cerca de 30% das vendas de celulares no país são do tipo smartphone. Na Samsung, ressaltou Soboll, mais da metade das vendas de celulares são referentes a esses aparelhos inteligentes.
Com duas fábricas no Brasil, a Samsung avalia o país como um mercado robusto, e com bastante importância para a companhia, salientou Soboll. Ele comemorou a intenção do governo em desonerar a produção de celulares, e disse ver a medida com bons olhos.
“A lei busca ampliar a inserção digital, especialmente dar mais acesso à internet. Vemos muito bem os incentivos, há uma carga tributária muito grande”, comentou.
A Samsung apresentou os novos celulares modelos Galaxy S III Gran Duos (preço indicado de R$ 1.400) e Galaxy S III Mini (preço indicado de R$ 1.199), e a câmera fotográfica Samsung Galaxy Camera (preço indicado de R$ 2.200), que tem acesso à internet.