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Mulher que dá voz à Siri, da Apple, dá entrevista à TV nos EUA

4 out 2013 - 15h04
(atualizado às 20h00)
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Susan Bennet gravou voz do assistente pessoal da Apple em julho de 2005
Susan Bennet gravou voz do assistente pessoal da Apple em julho de 2005
Foto: CNN / Reprodução

Há exatamente 2 anos, em 4 de outubro de 2011, mais de 100 milhões de usuários de iPhone 4S e 5 ovem uma voz feminina dando instruções, respondendo perguntas e oferecendo previsões do tempo, entre outras funcionalidades, com o Siri, assistente comandado por voz dos smartphones da Apple. Agora, Susan Bennet, da cidade de Atlanta, revelou à CNN ser sua a voz do Siri - com o iOS 7, usuários podem escolher entre outras opções de voz, além da clássica.

<p>Siri estreou no iPhone 4S, em 4 de outubro de 2011, e é usado por mais de 100 milhões de pessoas hoje</p>
Siri estreou no iPhone 4S, em 4 de outubro de 2011, e é usado por mais de 100 milhões de pessoas hoje
Foto: Divulgação

Susan trabalha no setor de gravações de voz desde 1970, e começou por acaso. Desde então, sua voz virou guia em sistemas de GPS, comerciais de TV e inúmeras funcionalidades de telefones. Ela relatou à rede de TV americana que decidiu só agora se revelar depois que o site The Verge publicou um vídeo em que fazia acreditar que a voz era de Allison Duffy.

A dubladora negou e disse que "definitivamente NÃO (sic) era a voz de Siri". A Apple não confirma a identidade de Susan, mas a CNN diz que profissionais com quem ela trabalhou por anos, e até um cientista forense de voz com 30 anos de experiência estão 100% certos de que a moradora do estado da Georgia é a assistente de voz do iPhone.

Os dubladores das versões australiana e britânica do Siri já haviam contado quem eram, mas Susan continuava quieta, apesar dos apelos do marido e do filho. "Eu realmente pesei a importância disso para mim pessoalmente. Não tinha certeza se queria esse tipo de notoriedade, e não sabia qual era minha posição legal. Então, por isso, fui tão conservadora por tanto tempo", disse.

"Quando esse vídeo do The Verge apareceu... e parecia que todo mundo queria descobrir quem era a verdadeira voz por trás do Siri, pensei: 'bom, quer saber, que coisa! essa é a hora'", lembrou à CNN.

Foi em 2005 que Susan foi chamada à GM Voices, onde era considerada um talento, e apresentada à ScanSoft, que pediu uma voz para um novo projeto. Por quatro horas por dia, todos os dias, em julho daquele ano, a dubladora gravou frases sem sentido para que os "ubergeeks", como ela carinhosamente chama os técnicos da GM Voice, pudesse fazer sua mágica, separando vogais, consoantes, sílabas, ditongos.

Os pedaços são depois sintetizados em processo chamado concatenação, que cria palavras, sentenças e parágrafos inteiros. E é assim que Susan é ouvida em GPS, secretárias eletrônicas - e, claro, no Siri.

"Tem pessoas que conseguem ler por horas e horas e horas, sem problemas. Mas eu fico entediada. Por isso faço intervalos. Essa é uma das razões que pode levar as pessoas a acharem que o Siri tem uma certa personalidade", ri.

Susan explicou à rede de TV que não sabia para o que sua voz seria usada, supor ser apenas um sistema de telefone, como tantos outros que já fizera - esse era um dos nichos de atuação da GM Voices. Foi só quando o telefone saiu no mercado que ela descobriu.

<p>Lado a lado, versão do Siri no iOS 6 e o novo assistente pessoal de voz no iOS 7, lançado em setembro deste ano</p>
Lado a lado, versão do Siri no iOS 6 e o novo assistente pessoal de voz no iOS 7, lançado em setembro deste ano
Foto: Reprodução

"Um colega me mandou um e-mail e disse: 'ei, estávamos brincando com esse novo telefone da Apple. É você?'", conta. Susan não tinha o iPhone 4S, em que o Siri estrou, mas correu ao computador e foi ver os vídeos de apresentação do assistente de voz - e aquela voz era definitivamente a sua.

A história veio à tona quando Susan procurou Jessica Ravitz para "se assumir". A repórter da CNN conversara com a dubladora meses antes, e sem querer, questionou, quando falavam sobre trabalhos de Susan, se ela era Siri. A dubladora hesitou. A repórter entendeu e prometeu que não contaria nada. E não contou, até Susan tomar sua decisão.

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Fonte: Terra
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