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Operadoras: Brasil precisará de 30 antenas por dia para Copa ter 4G

Serão necessárias 9.566 licenças para a instalação de novas antenas da geração de telefonia nas cidades que sediarão os jogos

25 fev 2013 - 17h45
(atualizado às 17h50)
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As operadoras de telefonia do Brasil calculam que serão necessárias 9.566 licenças para a instalação de novas antenas de quarta geração da telefonia móvel nas cidades que sediarão os jogos da Copa do Mundo de 2014. A estimativa foi divulgada nesta sexta-feira pelo Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil).

Segundo o SindiTelebrasil, são necessárias instalações de 30 Estações Rádio Base (ERB) por dia, em média, para chegar ao número exigido. "Esse trabalho, no entanto, vem encontrando obstáculos em função de leis que dificultam a expansão dos serviços", diz a nota do Sindicato.

Pelo planejamento, a cidade que mais exigirá antenas será São Paulo, com 2.784. Em segundo lugar, vem o Rio de Janeiro, com 1.723, seguida de Brasília, com 954. Na sequência, aparece Porto Alegre, com 665, e em quinto lugar Curitiba, com 652 antenas. Em sexto, está Belo Horizonte, com 642, seguida de Salvador (564), Recife (490), Fortaleza (441), Manaus (271), Cuiabá (215) e Natal (165).

De acordo com as operadoras, a tecnologia 4G, pelas caraterísticas técnicas da faixa de radiofrequência que será usada (2,5 GHz), vai exigir um número de antenas duas a três vezes superior ao de estações rádio base de terceira geração (3G). Pelo cronograma de instalação, previsto no edital, a 4G deve estar funcionando em abril deste ano nas cidades sede da Copa das Confederações e em dezembro de 2013 nas cidades-sede da Copa do Mundo.

Para a implantação da quarta geração, as prestadoras de telefonia móvel assinaram um Termo de Compromisso para intensificar o compartilhamento de infraestrutura de 4G, com o objetivo de reduzir o impacto urbanístico e o de proporcionar maior agilidade e sucesso no processo de licenciamento municipal. 

O projeto de Lei das Antenas, em tramitação no Congresso, vai estabelecer regramento nacional para as instalações e licenciamento, proporcionará facilidades para a implantação de infraestrutura de telefonia móvel e permitirá a expansão dos serviços e a melhoria na cobertura dos sinais. A medida vem num momento em que é crescente a demanda da população brasileira por serviços móveis, especialmente a banda larga no celular.

O SindiTelebrasil entende que a Lei das Antenas dará um ordenamento técnico e jurídico ao tema, sem alterar a responsabilidade constitucional dos municípios. Nesse sentido, ressalta a importância do envolvimento das autoridades municipais para também alterar as legislações que hoje dificultam essa expansão.

Fonte: Terra
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