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Política

Dilma defende criação de Vale do Silício na região Sul

7 jun 2014 - 16h24
(atualizado às 16h43)
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<p>A presidente Dilma Rousseff durante visita à fábrica da HT Micron, em São Leopoldo (RS)</p>
A presidente Dilma Rousseff durante visita à fábrica da HT Micron, em São Leopoldo (RS)
Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Sintonizada com o discurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre as conquistas do PT nos últimos 11 anos de governo, a presidente Dilma Rousseff, durante inauguração da maior fábrica de componentes semicondutores da América Latina, a HT Micron, em São Leopoldo, na região metropolitana de Porto Alegre, neste sábado, defendeu a criação de um Vale do Silício brasileiro na região Sul.

“Acredito que no Sul do País, aqui em São Leopoldo, se constitui o eixo da indústria de semicondutores, e cidades como Porto Alegre, Santa Maria, Florianópolis e Pinhais (PR),  colocam a região com imenso destaque no mapa. Em alusão ao Vale do Silício, chamavam a região de Vale do Sulício, em um infame trocadilho, mas que serve para não esquecermos que podemos estar estruturando um Vale do Silício brasileiro”, afirmou.

A presidente defendeu a forma como foi montada a fábrica em São Leopoldo, em uma parceria entre a HT Micron, com sócios brasileiros e sul-coreanos, com a Unisinos, e financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento  (BNDES)

“Aqui, de fato, temos uma boa parceria, de um lado uma empresa brasileira e de outro uma empresa coreana. A HT Micron reflete essa parceria e tem ainda a parceria que envolve os distintos níveis de governo, como é o caso da União e municípios”, disse, afirmando ainda que a participação da universidade também foi significativa para a construção da unidade.

Segundo ela, a inauguração da fábrica em São Leopoldo é uma oportunidade de manter o desenvolvimento ocorrido nos últimos 11 anos, durante o governo do PT, em discurso bem semelhante ao propagado por Lula, com que tem encontros na próxima sexta-feira, 13, em Porto Alegre.

“A educação, cada vez mais, vai ter um papel estratégico, de um lado para assegurar a permanência, a garantia que não se volta atrás no fantástico processo de desconcentração da renda no ocorrido nos 11 anos do nosso País, processo que elevou para classes médias, uma população da Argentina, ou pouco mais, 42 milhões de pessoas - sendo que 36 milhões foram  tiradas da miséria e da pobreza, extremas. Só tem um caminho que é o da educação, que é irreversível”, afirmou a presidente.

A fábrica foi inaugurada em abril e opera em três turnos com 340 funcionários, em um investimento de R$ 200 milhões.

Fonte: Terra
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