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Apple quer controle sobre conteúdo vendido fora da App Store

1 fev 2011 - 18h22
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A Apple comunicou a alguns desenvolvedores de aplicativos, incluindo a Sony, que não será mais permitida a venda de nenhum tipo de conteúdo que não seja através da App Store. Ou seja, está proibida a comercialização de e-books ou músicas a partir de um de seus aplicativos, bem como o uso de qualquer produto ou serviço comprados fora da App Store.

Leitores iPad e Kindle, que participam da batalha
Leitores iPad e Kindle, que participam da batalha
Foto: Reprodução / Geek

Segundo o caderno de tecnologia do jornal NY Times, a empresa já rejeitou um aplicativo da Sony, feito para o iPhone, que permitiria aos clientes a compra de livros eletrônicos da Sony Reader Store, uma espécie de livraria virtual. O presidente da divisão de leitura digital da Sony, Steve Haber, afirmou que a Apple quer que a partir de agora, todas as vendas que seriam feitas através do apli cativo, sejam intermediadas pela empresa de Cupertino.

Essa mudança pode comprometer os negócios de empresas como a Amazon.com, responsável pelo Kindle. Existem diversos aplicativos gratuitos para iPad que permitem que os clientes leiam e comprem e-books. O Kindle Reader é um deles, totalmente compatível com o iOS.Mas tudo indica que esse procedimento comercial também deverá passar pelo sistema da Apple, a exemplo do que aconteceu com o software da empresa japonesa. "É o oposto do que queríamos trazer ao mercado. Nossa intenção era trazer o conteúdo para o maior número possível de dispositivos, não para um dispositivo, em apenas uma loja",reclamou o executivo da Sony.

Aparentemente a linha de raciocínio da Apple é a seguinte: Hoje a companhia faz mais dinheiro com a venda de hardware do que com música, e-books ou aplicativos.Além dos 30% do valor de todas as t ransações, seguindo as regras impostas pela própria empresa, a estratégia inclui a fidelização do cliente à loja da Apple, o que poderia aumentar as vendas de iPads e iPhones. Ganha com hardware e ganha com software.A Apple e a Amazon se recusaram a comentar a situação.

Geek
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