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Computador de US$ 35 começa a ser vendido no Reino Unido

29 fev 2012 - 11h55
(atualizado às 12h01)
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O Raspberry Pi, computador de menos de US$ 50, começou a ser vendido nesta quarta-feira. Cumprindo no limite o prazo prometido de lançar o produto no mercado em fevereiro, a fabricante Raspberry Pi Foundation anunciou em seu site que venderá, inicialmente, o modelo B da máquina, a US$ 35 - as britânicas Premier Farnell or RS Components já têm o produto disponível. A versão mais barata (e famosa), de US$ 25, virá na sequência.

Raspberry Pi, voltado a mercados emergentes, reproduz vídeos em HD e roda Linux
Raspberry Pi, voltado a mercados emergentes, reproduz vídeos em HD e roda Linux
Foto: Divulgação

O PC tem o tamanho de um cartão de crédito aproximadamente, com 8,56 cm x 5,39 cm x 1,7 cm. Ele é basicamente uma placa mãe com componentes fixos. O processador é ARM Broadcom e tem FPU e Videocore 4 GPU. A energia elétrica entra por um cabo micro-SD, enquanto o monitor é conectado via RCA video - há uma entrada HDMI também.

"É muito bom com multimídia, com gráficos", destaca um dos fundadores da Raspeberry Pi Foundation, Eben Upton, destacando que o computador reproduz vídeos em HD. Ele afirma que o equipamento foi desenhado para usar uma televisão como monitor. "Muita gente tem uma TV em casa, mas muitos não têm computadores", afirma em entrevista ao canal de YouTube da Universidade de Cambridge (no atalho http://bit.ly/xbg9xm).

Um cartão SD funciona como memória rígida, com a versão Fedora do Linux pré-instalada, e o teclado se conecta via USB. O computador oferece 256 Mb de RAM e uma entrada de 3,5 mm para áudio. Há, ainda, conexão Ethernet - o Twitter oficial @Raspberry_Pi esclareceu que não há Wi-Fi.

Além dos mercados emergentes, em que a fundação tem interesse primordial, Upton revela que dois outros grupos manifestaram vontade de ter o computador. Um deles é o de pessoas que já entendem um pouco de computação e têm interesse em desenvolver projetos. O outro é o dos desenvolvedores. "Tivemos muito interesse manifestado por profissionais da Rússia e do Brasil", cita o executivo.

O projeto previa a fabricação do computador no Reino Unido, mas por causa da cadeia de fornecedores, localizada majoritariamente no sul da China, a fundação mudou de ideia. "Se não produzíssemos lá, enfrentaríamos concorrência de lá de qualquer maneira", justifica Upton, ressaltando a necessidade de o equipamento ser de custo muito baixo. "Isso não permitira à fundação atingir seus objetivos educacionais", resume.

Fonte: Terra
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