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Cresce ameaça de invasão a celulares inteligentes, diz McAfee

8 fev 2011 - 09h47
(atualizado às 10h17)
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As ameaças de segurança a celulares cresceram muito no ano passado, já que a proliferação de aparelhos móveis como celulares inteligentes e tablets oferece novas oportunidades a hackers, afirma a produtora de software de segurança McAfee. Em relatório de ameaças sobre o quarto trimestre, divulgado nesta terça-feira, a McAfee informa que os novos malware para celulares identificados pela empresa em 2010 subiram 46% ante o total de 2009.

Smartphones também são alvo de hackers
Smartphones também são alvo de hackers
Foto: Divulgação

"À medida que mais usuários ganham acesso à internet por meio de um conjunto cada vez mais extenso de aparelhos - computadores, tablets, celulares inteligentes ou TVs conectadas -, as ameaças online continuarão a crescer em tamanho e sofisticação", afirmou a companhia. A McAfee, que está sendo adquirida pela Intel por 7,68 bilhões de dólares, prevê que a Adobe continuará a ser um dos alvos preferenciais de hackers este ano, depois de ultrapassar a Microsoft em termos de popularidade como alvo, em 2010.

A empresa atribuiu a tendência à popularidade crescente da Adobe em aparelhos móveis e ambientes em que software da Microsoft não é utilizado, aliada ao uso cada vez maior de arquivos em formato PDF para a distribuição de malware. A McAfee afirmou que o Google Android, que no trimestre passado ultrapassou em popularidade o sistema operacional Symbian da Nokia entre celulares inteligentes, se tornou alvo de um cavalo de Troia que se oculta em aplicativos e jogos. E os ataques a computadores por motivos políticos cresceram, segundo a empresa, com o mais conhecido protagonista sendo o grupo de ativistas conhecido como "Anonymous", que atacou páginas de organizações que considera hostis ao site WikiLeaks.

Confirmando tendência reportada por outras produtoras de software de segurança, a McAfee afirmou que o nível de spam decresceu acentuadamente, especialmente na segunda metade do quarto trimestre. O volume de spam no final do ano era 62% inferior ao do começo. Mas a companhia afirmou que a redução no spam a seu mais baixo nível de atividade em anos representa um simples período de transição, com diversas botnets - redes de computadores invadidos por hackers que agem de modo conjunto - entrando em repouso durante um período normalmente movimentado do ano.

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