Documentos do FBI retratam Jobs como visionário determinado
O cofundador da Apple, Steve Jobs, aclamado como um dos maiores visionários da tecnologia de sua geração, experimentou drogas ilícitas em sua juventude e alienou colegas, mas exigia respeito universal. As informações vêm de entrevistas conduzidas pelo FBI durante os anos 1990 e publicadas na internet apenas neste ano - no atalho http://bit.ly/Au8tEI.
Infográfico: Steve Jobs: vida e carreira em 20 frases
Uma série de conversas com amigos e associados - cujos nomes foram editados pelo órgão - retratam uma imagem conhecida de um visionário da tecnologia que intimidava associados e insistia em fazer as coisas à sua maneira, mas cuja determinação e visão inspirava admiração. O FBI começou a questionar Jobs e associados enquanto o então presidente-executivo da Next começou a ser considerado um candidato a nomeações presidenciais.
O próprio Jobs admitiu em uma entrevista em 1991, dias antes de seu casamento, que ele havia experimentado haxixe e LSD em sua juventude. De acordo com o FBI, outros entrevistados colocaram em questão a integridade pessoal de Jobs e disseram que era difícil trabalhar com ele - nenhuma surpresa para aqueles que conhecem a história de vida de Jobs, um indivíduo intensamente recluso.
Ainda assim, a maioria dos entrevistados admitiu que Jobs era adequado ao governo. "Vários indivíduos questionaram a honestidade de Jobs, dizendo que ele distorce a verdade e a realidade com o objetivo de atingir suas metas", escreveu o FBI em um resumo.
Jobs morreu em outubro de 2011 após uma batalha, que durou anos, contra o câncer. Ele foi reconhecido por sua influência enorme nas indústrias da mídia, música e tecnologia por meio de inovações como o iPod e o iPhone, da Apple.