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Intel aposta em ação de marketing para promover ultrabooks

10 jan 2012 - 09h58
(atualizado em 11/1/2012 às 15h49)
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A Intel planeja lançar sua maior campanha de marketing desde 2003, para a nova categoria de laptops ultrafinos - os chamados ultrabooks -, com a esperança de bloquear os grandes avanços conquistados pela Apple e seu MacBook Air no mercado de computação pessoal de maior valor agregado. A campanha mundial será lançada em abril e deve superar os esforços que a Intel realizou há nove anos para promover a tecnologia Centrino de conectividade em laptops. A empresa investiu cerca de US$ 300 milhões naquela ocasião.

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Foto: TecMundo

A campanha "Uma nova era da computação" contará com comerciais de TV, anúncios em mídia impressa e material para redes sociais. "Nosso foco em 2012 é criar conscientização sobre a demanda por ultrabooks", disse à Reuters o vice-presidente de vendas e marketing da Intel, Kevin Sellers, durante a Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas.

A Intel está fazendo uma dupla aposta na categoria de computadores ultrafinos acionados por sua tecnologia de microprocessadores. Além do esforço de marketing, a divisão de capital para empreendimentos do grupo, Intel Capital, vai investir US$ 300 milhões em empresas que desenvolvam produtos e serviços para expandir o mercado de ultrabooks. Mais de 75 ultrabooks devem ser lançados este ano por diversas fabricantes, disse Mooly Eden, vice-presidente do grupo de computadores da Intel, durante a CES.

A companhia, que na segunda-feira anunciou parceria com a empresa de tecnologia de voz Nuance, afirmou esperar que ultrabooks acionados por comandos de voz sejam lançados ainda este ano, enquanto laptops que atendem a comandos por gestos devem surgir em breve. A Intel quer tornar os laptops mais atraentes para consumidores que vêm sendo conquistados por iPad, MacBook Air e outros aparelhos.

Os processadores da Intel acionam 80% dos computadores mundiais, mas a empresa ainda não conseguiu adaptá-los a smartphones e tablets, porque consomem muita energia. Fabricantes como Motorola Mobility e Apple preferem processadores que usam tecnologia de chips de baixo consumo de energia, licenciada pela britânica ARM Holdings.

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