Juíza decide sobre proibição de produtos da Samsung em dezembro
29 ago2012 - 08h40
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Lucy Koh, a juíza da disputa recente por patentes entre Apple e Samsung marcou uma audiência para 6 de dezembro para tratar do pedido de proibição de oito produtos da fabricante coreana, submetido à Justiça pela Apple na última segunda-feira.
O pedido afeta telefones da Samsung Electronics incluindo o Galaxy S, 4G e o Droid Charge.
Segundo o site All Things D, a audiência de dezembro enfraquece o caráter prático do pedido da Apple, já que os aparelhos em questão são modelos mais antigos, com exceção de algumas versões do Galaxy, que ainda estão nas lojas nos Estados Unidos.
Antes da audiência em dezembro, Apple e Samsung voltam ao tribunal, no dia 20 de oututro, para um encontro sobre o pedido de liberação do Galaxy 10.1. Em junho, a juíza Lucy proibiu as vendas do tablet, presumindo, diz o All Things D, que o modelo iria ser enquadrado na quebra de patentes durante o processo.
Ao longo da disputa, no entanto, o Galaxy Tab 10.1 foi "absolvido", e agora a Samsung quer voltar a vendê-lo nos EUA.
Na semana passada, nove jurados decidiram que a Samsung deve pagar US$ 1.049.343.540,00 à Apple por infração de patentes. Já a empresa de Cupertino, disseram os juízes, não deve nada à coreana.
Desenho feito pela artista Vicki Behringer retrata momento em que Charles Verhoeven (D), advogado da Samsung, apresenta defesa contra as acusações da Apple por quebra de patentes no tribunal de San José, na Califórnia. A companhia sul-coreana afirmou que já estava indo na direção do design do iPhone antes do produto ser lançado, em 2007. "Ser inspirado por um produto se chama competição, não cópia", disseram os advogados
Foto: Reuters
Em sua declaração inicial na corte, a Samsung foi acusada de buscar inspiração nos produtos da Apple ao invés de inovar por conta própria. O advogado da Apple Harold McIlhenny (C) defendeu que a empresa fez uma aposta arriscada que deu certo ao desenvolver o iPhone
Foto: Reuters
Documentos apresentados ao júri mostram que a Samsung afirmou, em uma análise interna, que competir com o iPhone seria inevitável, e que o hardware do aparelho era "fácil de copiar"
Foto: Reuters
O designer industrial Christopher Stringer (D) foi a primeira testemunha da Apple a depôr, depois das considerações iniciais do advogado Harold McElhinny (E). O funcionário está há 17 anos na Apple e contou como nasce um produto na empresa. "Nosso trabalho é imaginar produtos que não existem e orientar o processo que os leva à vida", afirmou. "Fomos roubados", disse durante o depoimento, se referindo ao design do iPhone
Foto: Reuters
Com um celular em mãos, o advogado da Apple Bill Lee (D) admitiu que a Samsung poderia ter inovado e, até mesmo, superado a Apple no mercado por mérito próprio, mas preferiu copiar o design e a interface do iPhone porque não era capaz de competir no mercado de smartphones com os aparelhos que possuía
Foto: Reuters
Foto: Terra
Bill Lee (E), advogado da Apple, questiona o diretor de estratégia da Samsung, Justin Denison, durante o julgamento em San José
Foto: Reuters
O diretor de softwares da Apple, Scott Forstall (D), foi uma das testemunhas a depôr no julgamento. No desenho, ele é questionado pelo advogado Harold McElhinny
Foto: Reuters
Kevin Johnson, advogado da Samsung, questiona o diretor de software da Apple, Scott Forstall (D), em desenho divulgado na sexta-feira. A Apple pediu à Justiça dos Estados Unidos para punir a Samsung Electronics por infringir patentes de telefones celulares
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O vice-presidente de marketing da Apple, Phil Schiller (D), disse que ficou impressionado com a aparência do Galaxy S, smartphone da Samsung lançado em 2010, em sua semelhança com produtos como o iPhone
Foto: Reuters
Phil Schiller, vice-presidente de marketing da Apple, revelou detalhes sobre o quanto a Apple gasta em publicidade e marketing. Em 2008, foram US$ 97,5 milhões em publicidade apenas para o iPhone. No ano seguinte, US$ 149,6 milhões e, em 2010, US$ 173,3 milhões - com um custo adicional de US$ 149,5 milhões só para promover o iPad
Foto: Reuters
Advogado da Apple, Harold McElhinny (E), acusa Samsung por quebra de patentes no tribunal de San José, na Califórnia. A Apple pede na Justiça uma reparação de mais de US$ 2,5 bilhões, alegando que a Samsung se tornou líder no mercado de smartphones copiando o design, as funcionalidades e a aparência geral dos seus produtos