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Tecnologia para carros-voadores já existe, diz empresário

4 jun 2013 - 09h31
(atualizado às 13h44)
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A saída para fugir dos congestionamentos nas grandes cidades talvez esteja no céu, com a utilização de carros-voadores, uma realidade cada vez mais próxima. Carl Dietrich, um dos fundadores da empresa Terrafugia, que apresentou em maio deste ano o modelo de carro-voador TF-X, acredita que toda a tecnologia necessária para esse tipo de veículo já existe, e diz que as discussões iniciais com a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos indicam que os obstáculos regulatórios existentes podem ser superados.

O TF-X, projeto conceitual para um novo tipo de veículo aéreo de uso pessoal teria a vantagem de decolar e pousar como um helicóptero. Ao funcionar como um carro, o híbrido pode utilizar motores a combustão e elétricos.

Para decolar é preciso mais energia, por isso o carro utiliza o motor de combustão de hidrocarbonetos. As asas dobráveis são estendidas. As duas grandes cápsulas com os motores de cada lado do veículo são colocados na posição vertical e as hélices fornecem elevação.

Expectativa da companhia americana é que carro-voador autonômo chegue ao mercado no início da próxima década
Expectativa da companhia americana é que carro-voador autonômo chegue ao mercado no início da próxima década
Foto: Terrafugia / Divulgação

Cada cápsula contém 16 motores elétricos, com a sua própria bateria. Quando é alcançada a altitude necessária, um ventilador na parte de trás produz energia para que as asas comecema funcionar como um aerofólio convencional para proporcionar sustentação ao acelerar. A toda a velocidade, as lâminas são recolhidas e o veículo entra em modo cruzeiro. O TF-X atinge uma velocidade máxima de 322 Km/h. No caso de TF-X, Dietrich estima que entre oito a 12 anos os carros voadores serão uma realidade.

"É uma proposta interessante, com certeza", diz Frank Nieuwenhuizen, cientista aeroespacial do Instituto Max Planck para Cibernética Biológica, e uma das pessoas envolvidas no projeto MyCopter UE, que analisa a forma como a indústria aérea pode mudar no próximo século. 

Com informações da BBC Mundo.

Fonte: Terra
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