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Executivos são alvo de ciberespionagem em hotéis, diz estudo

Executivos das indústrias automotiva, de cosmésticos, químicos e manufatura foram afetados, segundo o Kaspersky Lab

10 nov 2014 - 11h44
(atualizado às 12h24)
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<p>Os ataques, que vão muito além das típicas operações de crimes eletrônicos, atingiram milhares de vítimas desde 2009 e continuam atualmente</p>
Os ataques, que vão muito além das típicas operações de crimes eletrônicos, atingiram milhares de vítimas desde 2009 e continuam atualmente
Foto: Mal Langsdon / Reuters

Analistas de segurança digital descobriram uma sofisticada campanha de espionagem empresarial. A ação mira executivos hospedados em hotéis de luxo pela Ásia que acessam computadores usando conexões Wi-Fi que consideram privadas e seguras dentro dos quartos.

Os ataques, que vão muito além das típicas operações de crimes eletrônicos, atingiram milhares de vítimas desde 2009 e continuam atualmente, segundo estudo publicado pela Kaspersky Lab nesta segunda-feira.

Executivos das indústrias de automotivos, cosmésticos, químicos e manufatura terceirazada foram afetados, segundo a empresa de segurança. Outros alvos incluem prestadores de serviço e serviços militares.

Os movimentos dos executivos parecem ter sido rastreados enquanto viajavam, permitindo que invasores atacassem assim que a vítima fizesse login numa rede Wi-Fi de hotel. Os criminosos cobriam seus rastros apagando estas ferramentas das redes dos hotéis posteriormente.

"Estes hackers estão indo atrás de um conjunto muito específico de indíviduos que deveriam ter bastante ciência do valor de suas informações e adotado medidas fortes para proteger as informações", disse o analista de segurança principal para da Kaspersky, Kurt Baumgartner.

Como funciona

Executivos que enviam o número de seus quartos e sobrenomes ao fazerem login na rede wireless de um quarto de hotel são enganados para fazerem o download de uma atualização de um software legítimo como Adobe Flash, Google Toolbar ou Microsoft Messenger, segundo a Kaspersky.

Como os ataques acontecem no momento do login, as comunicações criptografadas estabelecidas posteriormente não oferecem qualquer defesa contra ataques.

A empresa não quis identificar os executivos envolvidos ou os destinos de luxo atacados, mas disse que informou os hotéis e as autoridades nos locais afetados.

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