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Fãs lamentam morte de Jobs; "legado" é termo marcante

5 out 2011 - 21h22
(atualizado em 6/10/2011 às 02h51)
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Os fãs do trabalho do fundador da Apple Steve Jobs lamentaram, por intermédio de redes sociais, a morte do executivo. Entre os milhares de posts que invadiram a rede, uma palavra apresenta grande constância: "legado", se referindo às inovações e aparelhos que o criador da Apple teve participação marcante no desenvolvimento.

"O mundo perdeu um visionário e verdadeiro inovador. Seu legado é profundo", afirmou o internauta Jian Ghomeshi. "Você deixou sua marca nas nossas mesas, nos nossos ouvidos e em nossas mãos", disse, via Twitter, o internauta americano Darren Rovell.

No Brasil, os usuários também salientaram o trabalho deixado por Jobs. "Seu legado vai continuar", disse Anna Gomes, completando seu post com a hashtag "#thankyousteve". "Nosso querido Steve se foi, mas acreditamos que todo o legado, a criatividade e inspiração deste grande homem, desta grande mente, fica", postou um perfil dedicado ao trabalho da Apple.

Os usuários receberam com grande pesar a partida do ex-executivo da Apple. "Lágrimas caíram no meu Mac", disse a usuária Channy. "Eu achava que as pessoas que choravam pela morte de pessoas que não conheciam eram loucas. Então aconteceu com o Steve Jobs. Agora eu sou louco", publicou Taylor Goldie. Alguns ainda tentaram se conter. "Segurando as lágrimas", escreveu Nate Boat.

Jobs, que tinha 56 anos e sofria de câncer no pâncreas. A empresa, da qual Jobs foi fundador, presidente e diretor executivo, lamentou a perda de um "gênio visionário e criativo", um "ser humano maravilhoso".

A morte de Steve Jobs domina os Trending Topics mundiais. Metade deles se refere à morte do executivo. Alguns simples, como o primeiro RIP Steve Jobs. Outros mais elaborados, a exemplo dos "trocadilhos" usando o "i" marca dos aparelhos da Apple, como iPhone, iPod e iPad. iSad, iDead, iHeaven e iClouds são exemplos.

Steve Jobs morre aos 56 anos

O cofundador e ex-presidente do conselho de administração da Apple morreu nesta quarta-feira aos 56 anos, vítima de um câncer no pâncreas que vinha tratando desde 2003. Perfeccionista, criativo, inovador e ousado, ele ajudou a tornar os computadores mais amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o telefone celular. Jobs marcou o mundo da tecnologia ao apresentar produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad. Afastado da empresa desde 17 de janeiro para cuidar da saúde e sem prazo para voltar, o executivo renunciou ao cargo em 24 de agosto. "Sempre disse que, se chegasse o dia que eu não pudesse mais cumprir minhas funções e expectativas como CEO da Apple, seria o primeiro a informar. Infelizmente, esse dia chegou", dizia a nota à época.

A saúde de Jobs virou notícia em 2004, quando ele anunciou que passara por uma cirurgia para remover um tipo raro de câncer pancreático, diagnosticado em 2003, e que a operação fora bem-sucedida. Depois, em 2009, Jobs fez um transplante de fígado e ficou afastado da companhia que fundou ao lado do engenheiro Steve Wozniak por vários meses. Mesmo com as licenças, Jobs continuou ativo na tomada de decisões da empresa, chegando se reunir a portas fechadas com o presidente americano, Barack Obama, em fevereiro, e lançar o iPad 2, em março, surpreendendo ao subir ao palco para apresentar o produto.

Detalhes do estado de saúde de Jobs sempre foram um mistério. Uma fotografia que mostrava o executivo muito magro e com aparência debilitada (sobre a qual recaíram suspeitas de manipulação) foi publicada pelo site americano de celebridades TMZ dois dias após ele ter deixado o cargo de presidente-executivo da Apple. Em fevereiro, Jobs foi fotografado pelo jornal americano The National Enquirer na mesma clínica onde o ator Patrick Swayze, morto em setembro de 2009, recebeu tratamento para câncer de pâncreas.

A Apple publicou, no seu site oficial, a morte de Steve Jobs, que tinha 56 anos
A Apple publicou, no seu site oficial, a morte de Steve Jobs, que tinha 56 anos
Foto: Reprodução
Fonte: Terra
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