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Brasil deve incentivar produção de software livre, diz associação

28 jul 2012 - 13h07
(atualizado às 14h39)
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Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

O software livre, cujo uso e modificação não depende de permissão do fabricante, está presente no cotidiano dos brasileiros, como em caixas de autoatendimento dos bancos, celulares, nos computadores e até nas urnas eletrônicas usadas nas eleições.

O projeto Ônibus Hacker está presente no 13º Fórum Internacional do Software Livre, que acontece até sábado no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre (RS)
O projeto Ônibus Hacker está presente no 13º Fórum Internacional do Software Livre, que acontece até sábado no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre (RS)
Foto: Isadora Lescano / Terra

Entretanto, o país ainda paga caro por royalties de outros países usados em softwares proprietários (com utilização cobrada dos usuários e distribuição proibida). Por isso o coordenador da Associação Software Livre.Org (ASL), Ricardo Fritsch, defende o estímulo a empresas nacionais para que possam produzir os softwares livres.

"Atualmente, o Brasil paga para outros países royalties de forma desnecessária", disse Fritsch, integrante do comitê organizador do 13º Fórum Internacional Software Livre (fisl13), que teve início na quinta-feira e vai até este sábado, em Porto Alegre.

Para estimular as empresas locais, Fritsch defende a criação de políticas de financiamentos a pequenas e médias empresas de tecnologia da informação. Além disso, na avaliação dele, leis e propostas públicas também podem incentivar o uso do software livre. Fritsch citou o exemplo de estados como o Paraná, que estabelecem em lei o uso desses tipos de programas pelo governo.

Segundo Fritsch, as empresas que colocam o software à disposição da sociedade conseguem ampliar a visibilidade e os negócios. Fritsch citou o Portal do Software Público Brasileiro, criado em 2007, como ferramenta para compartilhar programas de interesse público. "Há empresas que passaram a prestar serviços para todo o Brasil e fizeram novos sócios", diz.

O fisl13 contou com a participação de cerca de 8 mil pessoas, segundo estimativa de Fritsch.

Agência Brasil Agência Brasil
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