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Dell é vendida por US$ 24,4 bilhões a consórcio liderado por seu fundador

5 fev 2013 - 14h07
(atualizado às 15h56)
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A empresa de informática Dell anunciou nesta terça-feira sua venda por um total de US$ 24,4 bilhões a um consórcio liderado por seu fundador e executivo-chefe, Michael Dell, e a companhia de investimento Silver Lake, e com isso deixará de operar na bolsa de valores.

Segundo os termos do acordo, os acionistas da Dell receberão US$ 13,65 em dinheiro por cada um de seus títulos, o que representa uma gratificação de 25% em relação ao preço de fechamento da empresa em 11 de janeiro deste ano, antes que começassem os rumores acerca desta operação.

A gigante Microsoft, cujo software é utilizado nos computadores da Dell, faz parte do consórcio investidor por meio de um empréstimo de US$ 2 bilhões, detalhou a Dell em comunicado.

O restante do financiamento terá origem principalmente de uma combinação de efetivo e ações em propriedade de Michael Dell, o maior acionista da companhia com cerca de 14% de suas ações comuns, e fundos procedentes da companhia de investimento especializada em tecnologia Silver Lake.

"Acho que a transação inaugurará um emocionante novo capítulo para a Dell, nossos clientes e nossa equipe", afirmou Michael ao anunciar o esperado acordo, e disse estar "comprometido com esse processo", no qual está arriscando uma "quantia substancial" de seu próprio capital.

O fundador da Dell afirmou que a empresa conseguiu "um sólido progresso na execução de sua estratégia durante os últimos quatro anos", mas reconheceu que "tomará ainda mais tempo, investimento e paciência".

Assim que for concluída a transação para que a empresa tecnológica deixe de operar em bolsa, Michael Dell permanecerá no posto de presidente e executivo-chefe e manterá uma parte "significativa" das ações da companhia, que seguirá tendo sua sede em Round Rock (Texas).

A cotação das ações da Dell no índice nova-iorquino Nasdaq foi paralisada hoje com a divulgação da notícia, mas ontem fecharam o pregão com uma baixa de 2,64%, até ficar nos US$ 13,27. Nos últimos 12 meses, os títulos acumularam uma queda de 24,35%.

EFE   
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