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Executivo da Panda defende nuvem como solução para segurança

24 set 2009 - 12h19
(atualizado às 12h22)
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Juan Santana, executivo-chefe da Panda Security, acredita que grande parte do problema de segurança nos computadores não está nas máquinas, mas sim no comportamento do usuário. E, para resolver isso, é preciso criar soluções de proteção e ao mesmo tempo educar o consumidor final. De passagem por São Paulo, Santana falou com jornalistas na tarde desta quarta-feira sobre o fato da Panda ter produtos baseados em computação em nuvem.

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"Uma coisa é fato: malware é um negócio. A única maneira de não impactar o PC é levar todo o processamento para a nuvem", diz Santana. Ele citou números do crescimento de software malicioso: se em agosto de 2008 haviam sido detectados 20 milhões de ameaças únicas, um ano depois o valor pulou para 30 milhões, com estimativa de chegar a 100 milhões de ameaças detectadas em 2010. "Todos os dias detectamos 37 mil novos vírus para PC", afirma. Em comparação, são 500 ameaças para Mac OS X detectadas por semana, segundo o executivo.

A Panda oferece o Cloud Antivirus como um download gratuito, mas existe uma versão paga. Para Santana, é possível convencer o consumidor médio, já acostumado com alguns serviços grátis na web e também baseados na nuvem (como Gmail, Picasa ou Flickr, por exemplo) a pagar por algo que ele efetivamente não vê. "Pense que sua vida toda está no notebook. Fotos, músicas, você compra online. Quem quer o gratuito tem o gratuito, mas a versão paga oferece mais recursos que servem para proteger ainda mais suas informações", explica.

A chegada do Windows 7, em 22 de outubro, também pode mudar algo? Na visão de Juan Santana, não. "Não muda nada porque o usuário é o mesmo, ele que é o problema. Se as pessoas que usam Windows trocassem as contas de administrador da máquina por usuário comum, 60% dos malwares não teriam acesso à máquina", afirma. "O Windows 7 é mais seguro, claro, mas os hackers vão descobrir um modo de invadi-lo logo".

A solução para os problemas do consumidor final de tecnologia, na visão de Santana, é educar o usuário. A Panda diz ter programas e campanhas de educação e prevenção para o uso de internet e sistemas de proteção na Espanha. "É preciso ter um uso responsável do PC e da rede", conclui.

Fonte: Zumo Notícias
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