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Galaxy Note poderia substituir o smartphone, diz Samsung

27 mar 2012 - 18h55
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A Samsung inaugurou uma nova categoria de dispositivos móveis quando lançou, em outubro, o Galaxy Note, aparelho com tela de 5,3 polegadas e caneta stylus que é maior que os smartphones e menor do que os tablets. A nova "menina dos olhos" da sul-coreana já teve 2 milhões de unidades vendidas, e tem a ambiciosa missão de chegar a 10 milhões até o final de 2012. Mas, afinal, o que o Note, um "foblet", faz que o telefone ou o tablet não fazem?

Com o Note, chega-se "à equação ideal entre o tamanho, o peso e a experiência que os usuários desejam para ter tudo em um único dispositivo", diz executivo da Samsung
Com o Note, chega-se "à equação ideal entre o tamanho, o peso e a experiência que os usuários desejam para ter tudo em um único dispositivo", diz executivo da Samsung
Foto: Déborah Salves / Terra

De acordo com o diretor de Produtos de Telecomunicação do Brasil, Roberto Soboll, idealmente o Galaxy Note substituiria o smartphone, porque a experiência que garante ao usuário é melhor. "O (smartphone) Galaxy S II é excelente, mas não tem a experiência do Note", resumiu, em entrevista ao Terra, durante o Samsung Latin Forum 2012, em Lima, no Peru.

Mas e a experiência do tablet - categoria em que a Samsung tem mais de dez opções no mercado -, não é semelhante à do Note? Por que comprar o pequeno, se há opções maiores? Portabilidade é a resposta do executivo. "Se estou em um evento como este, preciso ver meus e-mails, checar algo na internet, o Note tem uma cobertura 360° e cabe no bolso (de calça masculina), mas se estou em casa, com calma, e quero ver um filme, posso usar o tablet", explica.

Além da tela maior, a resolução Full HD é um ponto a mais para o Note, garantindo experiência melhor que o smartphone em navegação web, reprodução de vídeos e jogos. Para entender a diferença, Soboll acredita que a melhor forma é a prática. "O Galaxy S II você diz 'uau' sem precisar ligar, o Note você tem que usar para perceber como ele é 'uau'", define.

A mídia especializada classfica o Note e suas cópias de outras fabricantes como "foblets", denominação que une as palavras fone e tablet - em inglês é comum também "phoblet", união de phone e tablet - para designar a categoria intermediária em que se encontra. A Samsung prefere não dar um nome ao segmento que inaugurou, mas segundo Soboll o sentimento da companhia é de "orgulho" pela criação do aparelho.

"Encontramos um campo que ninguém tinha explorado", avalia, e explica que o Note surgiu de pesquisas sobre como os usuários utilizam dispositivos móveis. "Descobrimos que em média as pessoas carregam dois gadgets e meio, com celular, tablet, tocador de MP3", enumera. "Chegamos (com o Note) à equação ideal entre o tamanho, o peso e a experiência que os usuários desejam para ter tudo em um único dispositivo", afirma.

O executivo destaca, além da portabilidade em relação ao tablet e da experiência na comparação com o smartphone, outras duas características que fazem do Note o grande "xodó" da Samsung. Um deles é a caneta stylus, que garante uma capacidade de escrita em que "a mesma velocidade com que se escreve é a que se vê os traços na tela".

"Não é uma simulação", diz, realçando que os traços podem ser muito finos e ricos em detalhes. Além disso, Soboll reforça que a sensibilidade inteligente da tela identifica quando o toque da mão é em função da posição da caneta, inibindo o aparelho de reagir ao estímulo tátil involuntário.

Quanto à caneta, destaca que há uma loja de aplicativos só para apps que utilizem o acessório. Além disso, o uso da stylus seria um facilitador para o manuseio do equipamento, por causa de seu tamanho maior - é preciso ser uma mulher de mãos bem grandes, por exemplo, para conseguir segurá-lo na palma e tocá-lo com o polegar.

O último destaque do diretor de produtos de telecomunicações da Samsung é que o Note, mesmo em um segmento superior, não perde a função de celular. "O consumo de voz é o mesmo, mas o de dados é muito maior, porque a experiência é mais rica", explica. "Eu particularmente só uso o Note, só estou com ele no bolso agora, depois que você se acostuma não consegue largar", garante.

(A repórter viajou a convite da Samsung.)

Fonte: Terra
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