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Menino israelense cria app com alerta de bombardeios no iPhone

21 nov 2012 - 09h23
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Um menino israelense de 13 anos desenvolveu um app para iPhone que avisa os usuários sobre eventuais bombardeios palestinos. O jovem, chamado Bar Liron, se disse "orgulhoso de ajudar a salvar vidas em seu país" que passa por uma nova onda de violência com a Palestina.

Aplicativo avisa quando as sirenes de alerta a bombardeios começam a tocar
Aplicativo avisa quando as sirenes de alerta a bombardeios começam a tocar
Foto: Reprodução

O aplicativo é gratuito e tem um funcionamento bastante simples: basta acionar os alertas que o celular avisa quantos segundos se passaram desde que o sistema de sirenes começou a tocar, avisando de bombardeios.

Na manhã desta quarta-feira, um ônibus explodiu no centro de Tel Aviv, capital de Israel, num possível atentado terrorista. Segundo o jornal israelense Haaretz, a polícia confirma que pelo menos 10 pessoas ficaram feridas, três delas em estado grave.

O ataque acontece no oitavo dia de uma ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza lançada, de acordo com Israel, para prevenir que foguetes vindos do enclave palestino atinjam o país. Segundo a agência EFE, cerca de 140 palestinos morreram e mais de mil ficaram feridos, enquanto pelo menos 5 israelenses morreram e 40 ficaram feridos.

A ofensiva despertou outras manifestações na internet. Hackers que lançaram ataques contra 663 sites israelenses na semana passada em apoio a Gaza disseram que não vão encerrar suas ações enquanto "a morte de inocentes continuar", informa o site Huffington Post.

Apesar dos esforços por trás de 60 milhões de tentativas de ataques, autoridades israelenses declararam que apenas um site de backup foi afetado pelas ações, e por alguns minutos somente. A única vítima foi o site Groupon em Israel.

Por trás dos ataques, diz o Huffington, está o grupo Anonymous. O ataque foi precedido pela divulgação da hashtag #OpIsrael nas redes sociais. Páginas oficiais de Israel, incluindo o Ministério das Relações Exteriores e o Banco de Jerusalém, teriam sido afetadas, conforme informações divulgadas no final de semana, dia dos ataques. O site oficial do governo permaneceu bloqueado durante vários minutos.

Fonte: Terra
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