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Huawei planeja impulsionar venda de aparelhos nos Estados Unidos

3 mar 2015 - 17h47
(atualizado às 17h47)
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Dois anos depois de legisladores norte-americanos classificarem a empresa como ameaça à segurança nacional, a chinesa Huawei Technologies está planejando uma campanha para conquistar consumidores dos Estados Unidos, lançando novos telefones celulares e dispositivos vestíveis apoiados por um esforço de marketing.

Segunda maior fabricante de smartphones da China, já com mais de 40 bilhões de dólares em receita anual a partir de uma ampla gama de equipamentos de telecomunicações e produtos, a Huawei está se preparando para introduzir aos norte-americanos vários de seus smartphones e dispositivos vestíveis este ano, incluindo o aparelho "Honor", voltado para jovens, disseram fontes da Huawei à Reuters.

Os planos de 2015 da empresa para os EUA, que não foram anunciados anteriormente, irão abranger publicidade tradicional, promoção online e patrocínio de esportes, disse o porta-voz da Huawei nos EUA, Bill Plummer.

A Huawei está mudando sua abordagem de marketing, uma vez que tenta mudar sua imagem de fornecedora de produtos de tecnologia baratos -- uma percepção comum para muitas empresas chinesas. É uma mudança importante para uma empresa que há anos ficou exclusivamente focada em engenharia e relativamente despreocupada com marcas de consumo.

Em dezembro, a empresa colocou um outdoor de seu novo telefone Honor 6 Plus na Times Square, em Nova York. Plummer disse que foi "um sinal das coisas que estavam por vir."

A Huawei planeja ampliar suas ofertas nos EUA como parte de uma campanha para "normalizar" as percepções em relação à marca no país e em outras regiões, disse Plummer.

Apesar de ele ter declinado dar detalhes sobre a normalização, a maior parte da discussão sobre a companhia centrou-se no debate sobre se seus equipamentos permitem à China espionar os EUA, e até agora a Huawei tem se mantido discreta.

Outras companhias chinesas ainda preferem esse caminho: a fabricante de aparelhos Xiaomi disse que dará seus primeiros passos em solo norte-americano sem smartphones, preferindo vender fones de ouvido e outros acessórios para testar o mercado.

(Por Edwin Chan e Gerry Shih)

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