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Idosos são mais vulneráveis a vírus e crimes na internet

Segundo especialistas, por inocência e falta de conhecimento, público pode ser uma presa fácil para cibercriminosos

12 fev 2014 - 12h44
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Hoje em dia, até para quem nasceu na época em que nem existia computador pessoal, ficar de fora do mundo digital não é mais uma opção. A popularização das redes sociais, os preços mais baixos de tablets e a criação de novos serviços na internet têm contribuído para a inclusão digital de idosos. Mas por inocência e falta de conhecimento, esse público pode ser uma presa fácil para os cibercriminosos.

“Há uma grande quantidade de idosos que está sendo apresentada à tecnologia. E como as pessoas tratam mal os idosos no Brasil, eles acabam encontrando na internet uma forma de se comunicar e de encontrar alguém que se interesse por eles”, explica o diretor da McAfee para América Latina José Matias Neto. “Os maiores de 50 (anos) são alvos fáceis, principalmente nas redes sociais, porque é um meio de se conectar com o mundo, sair da solidão”, completa o especialista de segurança da Symantec Nelson Barbosa.

Segundo os especialistas, essa carência pode fazer com que os idosos passem informações pessoais para quem não conhecem, como e-mail, endereço e telefone. A falta de conhecimento também é um dos principais fatores para cair em ameaças. “No dia a dia, um adolescente apresenta o Skype para os avós, por exemplo, e eles ficam maravilhados com a possibilidade de ver e falar com os parentes distantes. Mas falta apresentar os riscos também”, diz Matias Neto.

Os cuidados para evitar os problemas de vírus nos equipamentos, além do roubo de informações pessoais, são os mesmos para usuários de qualquer idade. Mariano Sumrell, diretor da AVG Brasil, explica: “não basta só ter as ferramentas de segurança, é preciso manter o software, o sistema operacional, navegador, entre outros, atualizados. Ao longo do tempo, falhas de segurança vão sendo descobertas e então os fabricantes atualizam as versões para corrigir essas falhas”.

“Sempre que tiver alguma dúvida, comunique-se com alguém que entenda um pouco mais de tecnologia”, aconselha o especialista em ameaças da ESET para América Latina Raphael Labacca. “É bom procurar no Google o que é um vírus, o que é um malware, entender os tipos de truques”, complementa Lucas Longo, CEO do Instituto de Artes Interativas (iai?), que oferece um curso para os idosos aprenderem a mexer em smartphones.

Para se prevenir, além das ferramentas de segurança, como antivírus, é preciso manter um comportamento seguro. Os especialistas recomendam alguns cuidados:

- Ter cautela com os e-mails recebidos. Sempre que receber uma mensagem que pede informações pessoais, prefira entrar em contato por telefone com a empresa que enviou, como o banco.

- Criar senhas difíceis e diferentes para cada serviço, assim, se um serviço for invadido, não irá comprometer todos.

- Fazer backup dos documentos mais importantes.

- Ao fazer compras online e transações no banco, checar se o endereço e o certificado no navegador são corretos.

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Fonte: Terra
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