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Cadeira de rodas conectada a smartphone faz sucesso no Japão

Empresa investe em cadeira futurista que tem manobras mais fáceis e pode ser controlada pelo smartphone

8 dez 2015 - 08h00
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Cadeiras de rodas com motores elétricos estão no mercado há muito tempo, mas ainda herdaram grande parte dos problemas dos equipamentos manuais: são difíceis para entrar e sair e têm problemas para manobrar e vencer obstáculos. Uma empresa japonesa está enfrentando o desafio de mudar esse panorama – e quer ser vista como a “Tesla” das cadeiras de rodas, em referência à indústria automobilística que mexe com o mercado graças a seus modelos elétricos inovadores.

Personal Mobility Modelo A tem design inovador e pode ser controlada por smartphone
Personal Mobility Modelo A tem design inovador e pode ser controlada por smartphone
Foto: Divulgação

A Personal Mobility Modelo A, da japonesa Whill, tem várias características diferenciadas. A começar pelas rodas – em especial as dianteiras –, que permitem manobras mais fáceis, em 360 graus sobre seu próprio eixo. Além disso, o assento se move para frente e para trás com o objetivo de facilitar a entrada e a saída do cadeirante.

O proprietário pode ainda controlar a cadeira pelo smartphone. Isso permite, por exemplo, guardá-la em um canto quando não estiver sendo usada e trazê-la de volta sem precisar da ajuda de ninguém.

Com tantas novidades (também no visual) a cadeira da Whill ganhou recentemente o Grande Prêmio da competição japonesa Good Design, que desde 1957 elege projetos inovadores no país. Neste ano, foram 1.337 inscrições.

Um dos que aposta na empresa é o fundador e ex-presidente da Sun Microsystems, Scott McNealy. Ele investiu parte de sua fortuna pessoal na Whill porque vê grandes possibilidades de avanços na mobilidade, com a ajuda de equipamentos mais modernos controlados por software.

“Ela é um grande passo no sentido de termos uma tecnologia de hardware e software que melhore a mobilidade e acesso”, disse ele. Segundo McNealy, versões futuras da cadeira poderão usar software e sensores para se conectar com carros e instrumentos de navegação. Se os automóveis que dirigem sozinho já estão em teste em várias partes do mundo, pelo jeito logo mais será também a vez das cadeiras de rodas.

Fonte: Cross Content
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