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Empresa demite diretora após tweet que vinculou aids à África e negros

22 dez 2013 - 14h19
(atualizado em 23/12/2013 às 12h14)
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<p>Justine era diretora de comunicações da empresa</p>
Justine era diretora de comunicações da empresa
Foto: Reprodução

Justine Sacco, diretora de comunicações da IAC, empresa de internet proprietária de marcas como Vimeo, o Tinder e o Ask.com, foi demitida depois de publicar uma mensagem ofensiva em sua conta no Twitter na última sexta-feira. 

<p>Post chegou a ser deletado, mas não evitou a demissão</p>
Post chegou a ser deletado, mas não evitou a demissão
Foto: Reprodução

"Estou indo para a África. Tomara que eu não pegue Aids. É brincadeira. Eu sou branca!", escreveu Justine. 

A mensagem, lida apenas por seus seguidores, então 200, foi encaminhada para um funcionário do site Buzzfeed.com, que lhe deu maior divulgação, segundo a imprensa americana.

Ao desembarcar, Justine apagou a mensagem e sua conta no Twitter, mas o estrago já estava feito, e o comentário virou alvo de chacota e insultos nas redes sociais, tornando a hashtag #JustineSacco uma das mais discutidas no Twitter.

Mesmo após a demissão, a gafe da executiva continuava sendo comentada nas redes. Neste domingo, o domínio justinesacco.com redirecionava o internauta a um site de doações para a luta contra a Aids na África.

"O comentário ofensivo não reflete a visão, nem os valores, da IAC", assinalou a empresa. "Tratamos este assunto com muita seriedade, e tomamos medidas junto à funcionária envolvida. Não há justificativa para o comentário publicado, que condenamos com firmeza."

Justine desculpou-se hoje, em um comunicado citado pela ABC News: "Palavras não podem expressar o quanto me arrependo e o quanto é necessário para mim pedir desculpas ao povo sul-africano, que ofendi com uma mensagem desnecessária e insensível."

A executiva lembrou que nasceu na África do Sul.

"Existe uma grave crise por causa da Aids neste país. Infelizmente, é muito fácil falar com leviandade sobre uma epidemia que nunca foi enfrentada diretamente", assinalou.

"Por ser insensível a essa crise - que não discrimina por raça, gênero ou orientação sexual, e sim nos aterroriza de forma uniforme -, e por milhões de pessoas que vivem com o vírus, sinto vergonha", concluiu.

Com informações do Mashable e da AFP

Fonte: Terra
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