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Alagoas deixa o posto de estado menos conectado

De 2005 a 2011, houve um aumento de 400%, a maior variação entre as unidades federativas do país, de pessoas que acessam a internet

16 mai 2013 - 10h00
(atualizado às 10h00)
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Em 2005, Alagoas tinha, proporcionalmente, o menor número de internautas entre os estados brasileiros. Apenas 7,6% da população com dez anos ou mais de idade tinham acesso regular à rede mundial de computadores naquele ano. Nos seis anos seguintes, o total de moradores do estado nordestino que acessava a internet teve aumento de 400%, a maior variação entre as unidades federativas do país. A consequência disso foi que, em 2011, 903 mil pessoas, o equivalente a 34,3% da população de Alagoas  acessava a internet.

Com esse salto, Alagoas deixou de ser o estado menos conectado do Brasil. Esse posto agora pertence ao Maranhão, onde 24,1% da população com dez anos ou mais de idade acessam a internet, segundo o levantamento “Acesso à Internet e Posse de Telefone Móvel Celular para Uso Pessoal”, feita com base em informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad 2011). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Antes, em 2005, 7,7% dos que residiam no Maranhão tinham tido uma conexão com a rede mundial de computadores nos três meses anteriores à consulta. De 2005 a 2011, houve aumento absoluto de 254% no número de internautas.

A amostra do IBGE foi feita a partir de entrevistas com cerca de 359 mil pessoas, em 1.100 municípios brasileiros. Nessa análise, o instituto levou em conta apenas o acesso à internet via microcomputadores ou notebooks. A navegação em celulares e tablets não foi levada em conta.

Por outro lado, o Distrito Federal seguiu sendo a unidade federativa mais conectada do país. Em 2011, 71,1% dos moradores de lá tinham tido algum tipo de acesso à internet nos últimos três meses. Antes, em 2005, essa proporção era de 41,1%. Em São Paulo, 59,6% das pessoas tinham acesso à internet em 2011 – em 2005, eram 29,9%; No Rio de Janeiro, 54,5% da população economicamente ativa se conectava à rede mundial de computadores. Seis anos antes, tal proporção era de 26,5%.

“O poder de compra e a configuração do mercado de trabalho são fatores preponderantes que influenciam na questão do acesso à internet”, afirmou Cimar Azeredo, técnico do IBGE responsável pela pesquisa.

Fonte: Terra
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