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Android foi alvo de 99% dos vírus de smartphone e tablet em 2012

7 jan 2013 - 14h43
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A Kaspersky, empresa de segurança digital, estima que 99% dos códigos maliciosos de dispositivos móveis eram voltados a aparelhos com sistema operacional Android, do Google. O Boletim de Segurança 2012 da empresa afirma que poucos vírus eram voltados a Symbian ou Java.

Confira como utilizar algumas funções básicas do aparelho com Android
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Foto: Reprodução / TecMundo

O ano de 2012 foi o segundo a ver um crescimento expressivo de criação de ameaças a aparelhos móveis. Em janeiro de 2011, a Kaspersky identificou oito novos vírus para Android, número que subiu para 800 em janeiro do ano passado.

A média de 2012 foi de 6,3 mil novos códigos maliciosos por mês. A maioria deles se enquadra em três grandes categorias: SMS trojan, backdoor e spyware, que representam 51% das ameaças barradas pelo programa de segurança mobile da empresa russa.

O SMS trojan inscreve os usuários em serviços pagos de informações via SMS. O backdoor permite acesso a um smartphone, para instalar programas indesejados pelo usuário ou para roubar seus dados. O spyware se foca em dados específicos, como senhas, agenda de e-mails e até fotos pessoais.

Os vírus de SMS são os mais comuns, diz a companhia de segurança, seguidos dos aplicativos que mostram anúncios indesejados. Os trojans bancários, embora menos comuns, são os mais perigosos, e em geral trabalham em conjunto com uma versão no computador de mesa - como o Carberp-in-the-Mobile.

Entres os exemplos notáveis do ano estão o FakeRun "beg-ware", software "pidão" que exige que o usuário dÊ boa nota na loja e compartilhe no Facebook para iniciar o uso. Mas, quando abre, não tem conteúdo só propagandas indesejadas. Na Alemanha, o Plangton está entre os mais comuns: ele altera os Favoritos e leva o usuário a um site onde potencialmente pode sofrer scam. Já na Rússia, um SMS Trojan disfarçado de modificador de aparência está no topo da lista.

A melhor forma de se proteger contra esses vírus, segundo a Kaspersky, é só baixar aplicativos das lojas oficiais, não só do Android, a Google Play, mas também dos outros sistemas operacionais. Ainda assim, o usuário não fica 100% protegido: neste ano, por exemplo, o app Find and Call (encontre e ligue, em tradução livre) conseguiu entrar em ambas as lojas, do Google e da Apple, e continha código malicioso.

Fonte: Terra
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