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Ciberguerra: "pessoas vão morrer", diz ministra do Reino Unido

3 dez 2012 - 08h45
(atualizado às 08h59)
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A ministra britânica Theresa May (Home Secretary) disse que a guerra travada com armas cibernéticas ainda vai "matar pessoas" à medida que serviços essenciais monitorados por computadores tornam-se alvos de ataques, informa o Daily Mail. O terrorismo virtual de países hostis é uma das quatro maiores ameaças que o Reino Unido enfrenta, diz o jornal.

Ministra britânica Theresa May já foi vítima de ataques virtuais na ciberguerra
Ministra britânica Theresa May já foi vítima de ataques virtuais na ciberguerra
Foto: Wikimedia Commons / Divulgação

Infográfico: Ciberguerra: conheça os vírus Stuxnet, Flame, Duqu e Gauss

Entre os alvos em potencial no país, segundo autoridades, estão suprimentos de água e o sistema energético.

Por trás das declarações de May está um debate polêmico sobre uma lei que determina o armazenamento de dados de sites e serviços como Facebook e Skype, além de e-mails. A intenção é analisar os dados atrás de informações sobre possíveis ações terroristas. Críticos, no entanto, questionam a privacidade dos usuários.

Enquanto May quer acelerar o projeto, alguns de seus colegas querem adiar a decisão até 2014, buscando um equilíbrio maior entre a defesa do país e a proteção das liberdades individuais.

"As pessoas que dizem que são contra esse projeto de lei precisam olhar as vítimas graves de criminalidade, do terrorismo e dos crimes sexuais nos olhos e dizer-lhes porque eles não estão preparados para dar à polícia os poderes necessários para proteger o público", disse May.

Entre as propostas está a guarda dos dados de visitas a sites por 12 meses. O jornal não deu detalhes sobre os trâmites da lei britânica.

Fonte: Terra
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