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Conheça os concorrentes do Facebook ao redor do mundo

25 fev 2011 - 10h54
(atualizado às 10h56)
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Com 640 milhões de usuários em todo o mundo, o Facebook lidera a lista de sites de relacionamentos mais acessados na maioria dos países. Em nível mundial, de acordo com o ranking do site Alexa, o Facebook perde apenas para o Google. Um gráfico do site de monitoramente da internet Pingdom, mostra que além do Brasil - onde o Orkut ainda domina - a Ásia é um território a ser conquistado pelo Facebook. As informações são do site TNW.

O Brasil e os países asiáticos são os próximos alvos do Facebook para alcançar a marca de um bilhão de usuários no mundo
O Brasil e os países asiáticos são os próximos alvos do Facebook para alcançar a marca de um bilhão de usuários no mundo
Foto: Reprodução

Para que o Facebook chegue à marca de um bilhão de usuários em 2011, tal qual pretende, terá que empreender uma conquistar ao "Oriente". Na Ásia, segundo o site SocialBakers de estatísticas do Facebook citado pelo TNW, existem 147 milhões de usuários na região, apenas 17% do potencial da região. A explicação para tão poucos usuários pode estar na existência de outros cinco sites de relacionamentos bem sucedidos em suas regiões. Confira abaixo os cinco maiores concorrentes do Facebook:

1. China - Sina Weibo, 470 milhões de usuários
O Sina Weibo é um site de microblog como o Twitter, mas chinês. O serviço cresce em torno de 10 milhões de usuários e espera ultrapassar 150 milhões de usuários ainda neste ano. Recentemente, o site lançou dois novos recursos: o weibos voicemail e o upload de vídeos direto para o site. Só está disponível em chinês.

2. Japão - Mixi, 99 milhões de usuários
Inicialmente, o Mixi foi visto como uma resposta ao Friendster, rede social do início dos anos 2000 que logo foi substituída pelo Facebook. O foco do Mixi é incentivar a amizade entre pessoas que tem interesses em comum e que ainda não se conhecem. No Japão, são mais de 22 milhões de usuários e uma participação de mercado na casa dos 80%. A palavra Mixi é uma combinação de mix e "I" (eu, em inglês), dando a ideia de que o usuário se mistura com outros usuários através do serviço. O registro no site exige um número de celular válido no Japão.

3. Rússia - vKontakte, 60 milhões de usuários
O vKontakte é uma rede social muito popular na Rússia, na Ucrânia, na Bielorrússia e no Cazaquistão. É muito parecido com o Facebook, mas tem uma distinção importante, que é a de integrar no site a tecnologia de compartilhamento de arquivos conhecida por torrent. Em fevereiro de 2011, VK, como é chamada, conta com cerca de 135 milhões de contas. Em inglês, o nome da rede social significa algo como "em contato".

4. Irã - BlogFa, 33 milhões de usuários
Dos concorrentes do Facebook, o BlogFa certamente é o mais diferente deles, pois consiste em uma plataforma persa de blog muito semelhante ao Blogger e ao WordPress. Segundo TNW, estudos revelam o BlogFa tem níveis elevados de discussão sobre notícias e política. No Irã, o BlogFa ocupa o 3º lugar no ranking de sites mais acessados enquanto o Facebook aparece apenas em 27º.

5. Vietnã - Zing Me, 24 milhões de usuários
No Vietnã, o Zing Me tem o dobro de usuários do Facebook. É mais um portal de entretenimento que oferece notícias, música, jogos, mensagens instantâneas e pagamento online do que um site de relacionamento, embora tenha integração com as redes sociais. O que o torna tão popular é o ZingMP3, onde os usuários podem ouvir, incorporar e baixar músicas de graça, e o ZingPlay, uma coleção de mais de 20 mini-jogos em flash.

De todos esses países em que o Facebook tem fortes concorrentes, dois deles bloqueiam o site de relacionamentos: China e Vietnã, o que certamente explica o sucesso do Sina Weibo e do Zing Me. Na tentativa de se aproximar da Ásia, o Facebook já abriu um escritório em Hong Kong. Os cinco maiores concorrentes do Facebook, entretanto, não são clones do site, pelo contrário, oferecem outros serviços bastante diferenciados. Além disso, outra razão para que essas redes sociais sigam crescendo é a língua e a ideia de comunidade, uma vez que nenhum deles oferece opção em inglês ou em outras línguas como faz o Facebook que, como bem se sabe, quer dominar o mundo das redes sociais.

Fonte: Terra
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