Seul reconheceu nesta sexta-feira que errou ao atribuir a um Protocolo de Internet (IP) chinês o ciberataque sofrido na quarta-feira por bancos e redes de televisão, ao confundí-lo com a direção de uma das entidades financeiras afetadas. A direção de IP atribuída ao ataque pertence a um computador da rede interna do banco Nonhyun, um dos três afetados junto ao Shinhan e Jeju, que foi confundida com uma direção similar localizada na China, segundo revelou nesta sexta a Comissão de Comunicações da Coreia do Sul (KCC).
Após o achado e a correspondente retificação, o organismo não deu novas pistas sobre a possível autoria do ciberataque, embora tenha ressaltado que "não descarta nenhuma possibilidade" e inclusive assegurou que segue mantendo a hipótese principal que a agressão virtual tenha vindo do estrangeiro.
A KCC, que expropriou o disco rígido do computador infectado do Nonhyun, ressaltou que está realizando uma investigação profunda para localizar "todas as rotas de infiltração possíveis".
Quanto às sequelas do ciberataque dois dias depois, a KCC indicou que os bancos Shinhan e Jeju recuperaram completamente suas redes e o Nonghyup está ainda em processo de normalização de seu sistema, enquanto as emissoras de televisão (KBS, YTN e MBC) ainda não restabeleceram nem 10% de seus sistemas atacados.
O Governo da Coreia do Sul disse ontem que tem "fortes suspeitas" de que o regime de Pyongyang está por trás do ataque cibernético, o que poderia ser confirmardo ou descartardo nos próximos dias à medida que a investigação avance. As suspeitas sobre a Coreia do Norte correspondem aos antecedentes dos últimos cinco anos, nos quais Seul coloca o país vizinho como culpado de vários ciberataques aos órgãos públicos e privados do país.
No início do mês de fevereiro, o Google realizou eventos em Nova Yokr e São Francisco para promover o desenvolvimento de aplicações para o seu óculos futurista, chamado de Google Glass
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Os participantes se reuniram a portas fechadas, assinaram acordos de confidencialidade, trabalharam ao lado de engenheiros do Google e ganharam uma lembrança, uma placa de vidro com a palavra "Pioneiro", em inglês
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O desafio era criar 80 novas formas de usar o óculos do Google, que combina realidade aumentada em um acessório para vestir
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O Google não divulgou quantos desenvolvedores compareceram aos dois eventos do início de fevereiro, mas adiantou que novos encontros serão realizados no mês de março
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Palestras sobre a tecnologia por trás do Google Glass foram apresentadas aos 'hackers' que compareceram às sessões
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Cada desenvolvedor recebeu um óculos para utilizar durante os eventos
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Apesar dos segredos impostos pela empresa, o clima parecia ser de descontração entre os participantes. O Google Glass já tem concorrentes no mercado
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O Google Glass consiste de uma tela eletrônica do tamanho de um selo postal montada do lado esquerdo de uma armação de óculos
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O aparelho pode gravar vídeos, acessar emails e mensagens e obter informações na web, e a maratona de programação buscou criar novos usos para o equipamento
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Google Glass pesa menos que alguns modelos de óculos de sol e contém um chip de rede sem fio e as demais tecnologias tipicamente encontradas em um celular inteligente
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O aparelho não tem, no entanto, a tecnologia de transmissão por rádio presente nos aparelhos celulares
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Desenvolvedores exibem as placas com a inscrição "Pioneer", recebida do Google no evento secreto de programação do óculos futurista
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O Google ainda está testando diversos aspectos do produto, entre os quais um sistema de navegação via tela e a reprodução de mensagens de texto por voz
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O evento se realizou por dois dias, tanto em Nova York quanto em São Francisco. O Google glass está disponível para programadores por US$ 1,5 mil