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FBI investiga roubo de dados de 100 mil contribuintes dos EUA

28 mai 2015 - 17h36
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O FBI abriu nesta quinta-feira uma investigação para determinar o alcance e a autoria do roubo por parte de um grupo de hackers dos dados fiscais de mais de 100.000 contribuintes americanos nos últimos quatro meses.

A polícia federal americana anunciou em comunicado a investigação, que será realizada com outras agências, para "determinar a natureza e o alcance" do acesso em massa de dados, do qual alertou nesta terça-feira o delegado do Serviço de Arrecadação de Impostos (IRS), John Koskinen.

Na ocasião, em entrevista coletiva, Koskinen revelou que os hackers acessaram informação dos usuários através do aplicativo "Get Transcript" entre fevereiro e maio.

Das 200.000 tentativas que realizaram, pouco mais da metade foram bem-sucedidas, e as autoridades americanas não dispõem ainda de informação sobre quem poderiam ser os autores do roubo de dados, embora a investigação do FBI espera lançar luz sobre este assunto.

"Temos certeza que não são principiantes. São sindicatos do crime organizado com os quais está lidando todo o mundo na indústria financeira", declarou o delegado do IRS.

Por enquanto, o FBI se absteve de fazer conjeturas sobre os possíveis autores, mas fontes do IRS citadas pela imprensa americana apontam para a Rússia na hora de buscar responsáveis pelo ataque cibernético.

"O FBI e o IRS perseguirão agressivamente as infratores e os responsabilizarão por este incidente", advertiu um porta-voz do FBI em uma nota enviada aos meios de comunicação.

Em seu comunicado, o FBI pediu às pessoas que suspeitam que tenham sido atacadas para entrar em contato com o IRS para assegurar-se que seus dados estão seguro.

Segundo Koskinen, o objetivo dos hackers era utilizar os dados fiscais obtidos dos contribuintes para solicitar reembolsos fraudulentos no futuro.

De acordo com o IRS, os criminosos possuíam informação prévia dos cidadãos de quem roubaram os dados fiscais, tais como nome, endereço, oúmero de seguridade social e alguns detalhes pessoais que possivelmente obtiveram das redes sociais.

EFE   
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