Governo neozelandês pode ter espiado Dotcom antes do que foi dito
8 out2012 - 15h18
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O governo da Nova Zelândia poderia estar espionando ilegalmente o fundador do Megaupload, Kim Dotcom, semanas antes do que admitiu. O jornal New Zealand Herald teve acesso a dados de uma investigação feita por engenheiros de um provedor de internet para verificar irregularidades na conexão de Dotcom em novembro de 2010.
A apuração começou quando a conexão de alta velocidade da mansão de Dotcom em Auckland, usada também para jogar videogame online, começou a demorar cerca de seis vezes mais tempo do que o habitual para enviar informações ao servidor da plataforma de games Xbox. A demora se dava porque o sinal de internet emitido da mansão do fundador do Megaupload estava sendo desviado em seu trajeto até o servidor de destino.
A agência de segurança do governo neozelandês, GCSB, já está sendo investigada pela polícia após ter admitido espionar Dotcom entre 16 de dezembro de 2010 e 20 de janeiro de 2011.
Kim Dotcom publicou no seu Twitter o link de um vídeo com o título Making of Megabox, onde se vê imagens do que parece ser a sede onde o novo serviço
Foto: Youtube.com / Reprodução
No final da apresentação, o que deve ser a tela inicial do Megabox. O serviço não tem data de laçamento confirmada por Dotcom
Foto: Youtube.com / Reprodução
Funcionários aparecem entrando nos escritórios da nova empreitada de Dotcom, que foi preso em janeiro
Foto: Youtube.com / Reprodução
Nas imagens aparece um pouco mais da estrutura física, com programadores e designers trabalhando
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Cadeiras confortáveis e máquinas com duas telas fazem parte das infraestrutura de desenvolvimento do serviço
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Uma sequência exibe a interface do serviço, que promete revolucionar a indústria musical, segundo Kim Dotcom
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Radiohead é uma das ofertas que aparecem nas telas. Dotcom diz ter encontrado uma forma de remunerar os artistas com 90% dos direitos sobre as músicas
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Dotcom, ele mesmo músico, também estaria no banco de dados com algumas canções, pelo que mostra esta tela
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Entre as funções estão as músicas mais pesquisadas pelos internautas, recurso que se encontra em sites de downloads pagos
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Um ranking social também aparece, ao gosto de Dotcom, que conta com mais de 100 mil seguidores no Twitter, praticamente seu canal oficial de manifestações públicas
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Outros artistas presentes nas telas do vídeo são Portishead e Blur
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Indicadores de audiência e pesquisa também aparecem no vídeo, bem como uma divisão por gêneros e uma avaliação do conteúdo
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Tela inicial faz um apelo para os músicos: "Assuma o controle da sua carreira musical"
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"Publique todas as suas músicas para a nuvem com armazenamento ilimitado" é outro dizer na página
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Para o público, a promessa de artistas exclusivos
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No clima "empresa de tecnologia", almofadas coloridas com siglas são exibidas no vídeo dos supostos escritórios do Megabox