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Hacker inglês "Kayla" admite ataques a Sony, Murdoch e Nintendo

9 abr 2013 - 14h22
(atualizado às 15h45)
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Um hacker britânico se declarou culpado nesta terça-feira por ciberataques a alvos que incluíram empresas como Sony, Nintendo, News International, de Rupert Murdoch, além da polícia do Estado norte-americano do Arizona. A confissão de Ryan Ackroyd significa que ele não irá a júri e, como resultado, o tribunal não ouvirá suas motivações por trás dos ataques em que ele se passou por uma garota de 16 anos chamada Kayla, como parte do grupo de hackers LulzSec.

Ackroyd, 26, foi preso em 2011 com outros três jovens ingleses em conexão com uma série de ataques cometidos pelo LulzSec, um grupo dissidente do coletivo Anonymous. Os outros três já se declararam culpados por vários delitos, como ciberataques à agência de inteligência dos EUA, a CIA, e contra a agência britânica de combate ao crime organizado, a Soca.

O Anonymous e a LulzSec, em particular, foram manchetes internacionais no final de 2010 quando lançaram o que chamaram de "primeira ciberguerra" em retaliação às tentativas de fechar o site Wikileaks.

Ackroyd enfrenta quatro acusações e admitiu culpa em uma delas. Promotores afirmam que eles não vão prosseguir com as outras acusações. Ackroyd e seus três colegas receberão as sentenças em 14 de maio, afirmou a juíza Deborah Taylor.

Mustafa Al-Bassam, 18, e Jake Davis, 20, admitiram culpa sobre duas acusações enquanto Ryan Cleary, 21, se disse culpado por seis, incluindo a acusação de que ele atacou computadores do Pentágono operados pela Força Aérea dos EUA.

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