Hackers vazam dados de contas de 10 mil usuários do Twitter
12 jun2012 - 14h24
(atualizado às 15h55)
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Cerca de 10 mil dados de acesso (nome e senhas) de usuários do Twitter que usam o aplicativo de compatilhamento de Gifs animados TweetGif vazaram na internet, informou o site PC Mag. O ataque foi atribuído ao LulzSec Reborn, grupo que se diz remanescente do dissolvido coletivo hacker LulzSec.
O arquivo vazado continha uma detalhada gama de informações sobre cada conta como nomes de usuário, senhas, nomes reais, localização, bio, imagens de perfil, códigos secretos de ativação usados para autenticar dados do TweetGif para inserí-los no Twitter, e até a última publicação feita por cada usuário. Os hackers não expuseram seus objetivos com tal ação, somente publicaram o arquivo em formato .SQL para download no site Pastebin.
O TweetGif é um aplicativo relativamente pequeno, com cerca de 75 mil usuários espalhados pelo mundo, de acordo com dados da Flag Counter Stats. Porém, os usuários precisam estar conectados às suas contas no Twitter para compartilhar Gifs animados através do app - e, segundo especialistas, nem um terço das aplicações feitas para Twitter usa as melhores práticas de privacidade para proteger dados dos usuários.
Em março deste ano, o LulzSec Reborn se apresentou como uma versão ressuscitada da liga hacker LulzSec, que cessou as atividades em 2011 depois de passar seis semanas atacando empresas e governos. Especialistas em segurança têm dúvidas quanto à participação de integrantes originais do LulzSec nesta dita "nova formação". Até então, o LulzSec Reborn só havia assumido um ataque, feito ao site de encontros Militarysingles.com.
A Time divulgou nesta quarta-fera a lista das 100 pessoas mais influentes do ano. Entre políticos e grandes executivos, um blogueiro, um pioneiro da internet e até mesmo o coletivo hacker Anonymous estão na lista. Veja na galeria os nomes da tecnologia que se destacaram neste ano
Foto: Getty Images
A lista da Time destaca o desafio que enfrenta o CEO da Apple, Tim Cook, em substituir o fundador da companhia no cargo. "Feroz protetor do legado de Steve Jobs e profundamente imerso na cultura da Apple, Cook, 51 anos, já levou a empresa mais valiosa e inovadora do mundo a novas alturas", afirma o perfil escrito pelo ex-presidente dos EUA Al Gore
Foto: Getty Images
Depois de liderar a enquete feita no site da Time para a escolha por voto popular dos 100 mais influentes do mundo, o grupo hacker Anonymous ganhou seu lugar na lista oficiala. O perfil descreve os hackers "unidos pelo humor e pelo desprezo pela autoridade" e destaca sua lista mutante de inimigos: as ditaduras árabes, o Vaticano, as empresas bancárias e de entretenimento, o FBI e a CIA. A revista ainda deixa em aberto a pergunta: será que o Anonymous hackeou a enquete?
Foto: Getty Images
Pete Cashmore, editor do site de tecnologia americano Mashable, é descrito como o "líder da geração conectada" pela revista. "É uma leitura obrigatória para pessoas que procuram saber o que está próximo no mundo digital", afirma a revista, que destaca a inteligência e a "incansável utilização de plataformas sociais e digitais para o bem" do jovem de 26 anos
Foto: Getty Images
Se o CEO do Facebook Mark Zuckerberg não está na lista deste ano, a COO da companhia está. Sheryl Sandberg, 42 anos, "encarna o melhor de uma nova geração de líderes, florescendo e criando valores compartilhados em uma era de mudança tecnológica sem precedentes e de promoção humana", afirma o perfil escrito pelo CEO da Coca-Cola, Muhtar Kent
Foto: Getty Images
O jornalista e biógrafo Walter Isaacson entrou na lista dos mais influentes após o livro que conta a vida do cofundador da Apple Steve Jobs ter virado um best-seller. Segundo o perfil da Time, Isaacson, que tem entre seus biografados também nomes como Albert Einsten e Benjamin Franklin, o que o separa de seus pares é a escolha de personagens "cujos talentos individuais tem afetado nossas vidas"
Foto: Reuters
O pioneiro da web Marc Andreessen ajudou a criar o Mosaic, primeiro navegador gráfico, e depois fundou a Netscape, o primeiro browser popular da internet. E segundo a Time, quase duas décadas depois, continua influente na plataforma que ajudou a inventar. Isso porque se tornou um investidor, tanto de grandes empresas, como Twitter e Facebook, como de "estrelas ascendentes", como Pinterest e Instagram