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Imprensa comemora Dia Mundial contra a Cibercensura

12 mar 2012 - 13h27
(atualizado às 13h41)
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O dia 12 de março é comemorado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras como o Dia Mundial contra a Cibercensura. "A intenção é envolver todas as pessoas em apoio a uma internet única, sem restrições e acessível a todos", lê-se na página inicial do site, march12.rsf.org, que afirma que os "netcidadãos" estão sendo alvo de represálias do governo ao redor de todo o planeta e tendo a liberdade de expressão suprimida no mundo digital.

A organização Repórteres Sem Fronteira pede para que se faça o download da imagem acima (no site oficial) e a divulgue nas redes sociais
A organização Repórteres Sem Fronteira pede para que se faça o download da imagem acima (no site oficial) e a divulgue nas redes sociais
Foto: Reporters Without Borders / Reprodução

O site da organização Repórteres Sem Fronteira, aliás, elenca todos os países considerados inimigos da internet (como China, Cuba, Arábia Saudita e Vietnã, por exemplo) e todos os outros que estão "sob vigia", como a Rússia, a França, o Egito e a Turquia. Para participar da luta a favor da internet livre, os organizadores do site pedem que o usuário faça o download de uma imagem no tópico "what you can do" ("o que você pode fazer", e a poste no blog pessoal, na página do Facebook ou no Twitter.

Google se manisfesta contra a cibercensura

O Gigante das buscas criou um post no blog oficial, no dia 9 de março, para falar do Dia Mundial contra a Cibercensura. Citando um excerto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, dos Estados Unidos, a companhia afirmou que, apesar de apoiar a livre expressão, reconhece que torná-la possível diariamente é uma tarefa complicada.

Como um indexador de páginas, o Google disse que precisa, por exemplo, respeitar as leis de um determinado país. "Esse ano, nós tivemos de retirar um montante de páginas do ar na Índia depois de uma Corte, no país, decretar que elas violavam as leis indianas", exemplificou o post. O mesmo caso acontece com páginas no Google que glorificam o Nazismo - o que é proibido pela lei da Alemanha no território daquele país.

"Nada disso é simples. Lidar com conteúdo controverso é, bem... controverso. É por isso que sempre partimos do princípio de que quanto mais informação, melhor. E nós trabalhamos pesado para sermos transparentes sobre as remoções que realizamos", concluiu o post.

Fonte: Terra
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