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Juiz proíbe homem que quer 50% do Facebook de questionar Zuckerberg

5 abr 2012 - 14h52
(atualizado às 14h53)
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Um juiz dos Estados Unidos impediu que um homem que reivindica na Justiça metade da rede social Facebook de questionar diretamente o fundador da companhia, Mark Zuckerberg. O designer Paul Ceglia afirma que um contrato firmado em 2003 com Zuckerberg lhe dá direito a metade da rede social. As informações são da BBC.

Zuckerberg é co-fundador e chefe-executivo do Facebook
Zuckerberg é co-fundador e chefe-executivo do Facebook
Foto: AP

Segundo o magistrado, os advogados de Ceglia deverão questionar os representantes da rede social, e não seu fundador. O juiz também negou o acesso do designer aos computadores de Zuckerberg desde 2003.

O Facebook argumenta que o suposto contrato apresentado por Ceglia para reivindicar metade da rede social é uma falsificação e acusa o designer de ter falsificado alguns dos e-mails, e por isso considera que o processo é uma "fraude" em sua totalidade. No fim de março, a rede social divulgou cerca de 200 emails que Zuckerberg havia trocado com o designer.

Ceglia pediu que o reconhecessem como proprietário de 84% do Facebook, percentagem que rebaixou depois para 50%, e assegura que Zuckerberg lhe pediu para desenvolver um site dirigido aos estudantes de Harvard, cujo funcionamento seria similar a um livro virtual dos estudantes com o nome de "The Face Book".

O designer supostamente forneceu um total de US$ 1 mil para o desenvolvimento do site em troca da metade da propriedade do "The Face Book", que mais tarde se transformaria na rede social que conecta mais de 800 milhões de pessoas no mundo todo.

Em janeiro um tribunal de Búfalo impôs uma multa de US$ 5 mil a Ceglia por não ter permitido o acesso às suas contas de e-mail como havia sido ordenado pela juíza Leslie Foschio, ignorando assim "as claras ordens do tribunal".

Fonte: Terra
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