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LinkedIn chega aos 100 mi de membros e cresce 428% no Brasil

22 mar 2011 - 10h27
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Sem dúvida, 2010 foi o ano da rede social profissional LinkedIn. Além de ter preenchido o formulário S-1, essencial para uma empresa fazer sua oferta pública inicial de ações, a chamada IPO nos Estados Unidos, a rede social também lançou uma série de produtos com foco em dados e um leitor de notícias para profissionais. Mas o marco mais importante foi o divulgado nesta terça-feira, 22 de março: após oito anos, o LinkedIn chegou aos 100 milhões de usuários. As informações são do site TechCrunch.

LinkedIn chega aos 100 milhões de membros e cresce 428% no Brasil
LinkedIn chega aos 100 milhões de membros e cresce 428% no Brasil
Foto: Reprodução

Lançado em 2003, o LinkedIn é utilizado atualmente em mais de 200 países, sendo que mais da metade dos seus usuários são originários de outros lugares que não dos Estados Unidos. Ao todo, são 44 milhões de membros dos EUA contra 56 milhões de outras localidades. O Brasil é o país com a maior taxa de crescimento por ano da rede social profissional: 428%. E, de acordo com o próprio LinkedIn, em comunicado enviado à imprensa nesta terça-feira, já são mais de três milhões de usuários brasileiros inscritos no site. O Brasil está bem à frente do México, que apresenta uma uma taxa de cresscimento de 178%, da Índia, com 76%, e da França, com uma taxa de novos usuários por ano de 72%.

Todavia, para o LinkedIn, a marca dos 100 milhões de usuários está sendo vista como um alerta, uma vez que o número de usuários inscritos é muito maior do que o de membros ativos. Atualmente, apenas 17,8 milhões são membros de grupos e somente 1,2 milhões postam comentários nesses grupos semanalmente. Já no que diz respeito às empresas, existem hoje mais de dois milhões de páginas, sendo que eBay, Amazon, Apple, Cisco, EMC e Campbells são as companhias mais representadas na rede social de acordo com o número de profissionais cadastrados.

Por consequencia, o que preocupa o LinkedIn é que grande parte dos page views do site são gerados por uma minoria de usuários ativos. Ou seja, se o número de membros ativos não aumentar nos próximos meses e anos, o site pode igualmente não crescer. Segundo a ComScore, o LinkedIn teve 71.500 milhões de visitantes únicos em todo o mundo em fevereiro, enquanto o Facebook, que hoje conta com 600 milhões de usuários, seis vezes mais que a rede social profissional, fez 676, 7 milhões de visitantes únicos no mesmo período. E é por isso que antes da empresa fazer uma primeira oferta pública de suas ações, é importante pensar: se o LinkedIn demorou oito anos para chegar aos 100 milhões de usuários, quanto irá demorar para alcançar os 200 milhões?

Fonte: Terra
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