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Ministério alemão ativa portal de educação sexual para imigrantes

10 mar 2016 - 14h21
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O Centro Federal de Educação para a Saúde, adscrito ao Ministério alemão de Saúde, ativou um portal de divulgação sexual na internet, em 13 idiomas, onde informa sobre os comportamentos usuais em países como a Alemanha e dá conselhos sobre métodos anticoncepcionais e planejamento familiar.

"Especialmente os que vieram para cá em busca de refúgio e estão há pouco tempo na Alemanha podem acessar o portal para ter uma assessoria de forma discreta e direta", indicou um responsável do Ministério da Família Elke Ferner, em comunicado postado no site do departamento.

O portal "www.zanzu.de" tenta divulgar informações de fácil compreensão, auxiliado por desenhos e gráficos, assim como textos curtos explicando questões como a virgindade, o sexo na gravidez e a importância da musculatura do fundo pélvico para uma boa prática das relações sexuais.

A página foi criada após a conferência realizada em 25 de fevereiro sobre "Como reforçar a educação sexual dos imigrantes", organizada por dito Ministério.

No portal há respostas para perguntas como por que, apesar de já estar em uma relação, é possível se apaixonar ou se sentir atraída por outra, o que significa o homossexualismo e como atuar para auxiliar alguém que está sendo vítima de abusos sexuais.

No site também há informações básicas sobre direitos e deveres na Alemanha a este respeito, o funcionamento de sua saúde pública e as assessorias existentes em matéria de planejamento familiar e gravidez.

O portal dá estas informações em 13 idiomas, incluído alemã, espanhol, inglês, russo, turco, árabe, búlgaro, polonês, entre outros.

Os conteúdos estão expostos, além disso, de forma gráfica, para os que não podem ler ou não têm fluência suficiente, assim como em linguagem de sinais.

O portal se soma às iniciativas institucionais lançadas nos últimos meses, em meio à incessante chegada de refugiados ao país -1,1 milhão em 2015- e do alarme social suscitado perante casos de abusos sexuais, como os ataques maciços a mulheres na noite do Ano Novo, em Colônia.

Uma delas era um aplicativo de celular para ajudar os solicitantes de asilo em seus primeiros passos no país no qual incluiu as regras básicas de convivência e um capítulo especial para explicar aos homens as relações com as mulheres.

O aplicativo incluía um curso básico de alemão, informações para resolver as primeiras dúvidas dos recém-chegados e os direitos e advertências sobre o respeito que deve ser observado com a mulher, assim como o aviso que não fazer algo que represente um delito.

EFE   
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