PUBLICIDADE

MIT divulga relatório sobre investigação contra Aarton Swartz

30 jul 2013 - 14h01
(atualizado às 14h01)
Compartilhar
Exibir comentários
<p>Aaron Swartz cometeu suicídio em janeiro, aos 14 anos</p>
Aaron Swartz cometeu suicídio em janeiro, aos 14 anos
Foto: Reuters

O Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT, na sigla em inglês) divulgou nesta terça-feira um relatório sobre seu papel na repressão ao hackativista Aaron Swartz, em uma batalha legal apontada como uma das causas do suicído do jovem de 26 anos. Na carta aberta assinada pelo presidente R. Rafael Reif, a instituição afirma que o MIT "não procurou promotoria federal, punição ou pena de prisão" para Swartz após a descoberta de que ele acessou e baixou milhões de arquivos.

Swartz, ativista de internet e um dos criadores do sistema RSS e do site Reddit, foi indiciado em julho de 2011 por um júri federal pelo suposto roubo de milhões de artigos e publicações acadêmicas de um arquivo digital do MIT. Ele cometeu suicídio em Nova York em janeiro deste ano, enquanto enfrentava as acusações.

O indiciamento acusou Swartz de usar as redes do MIT para roubar mais de 4 milhões de arquivos do serviço de arquivo online e distribuição de jornais JSTOR. O JSTOR não apresentou queixa contra Swartz, depois que ele restituiu as cópias digitalizadas, de acordo com reportagens publicadas na época.

Swartz que se declarou inocente de todas as acusações, estava sujeito a pena de até 35 anos de prisão e multa de um milhão de dólares, se condenado. Ele saiu da prisão sob fiança e o julgamento estava programado para começar no fim deste ano.

O MIT diz disse que a investigação levanta preocupações sobre as políticas e procedimentos, mas que a escola não atingiu Swartz ou buscou sua acusação. O presidente do MIT disse decisões do instituto foram "feitas de boa fé". A namorada de Swartz, Taren Stinebrickner-Kauffman, chama relatório do MIT a "branquear" e diz que seu comportamento era "repreensível".

Fonte: Terra
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Publicidade