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Ocidente se protege contra ciberguerra chinesa

8 mar 2010 - 16h05
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Avisos urgentes circularam por toda Otan e União Européia para proteger qualquer material secreto de inteligência devido à uma recente onda de ataques da chamada "ciberguerra" originárias da China.

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Os ataques também atingiram o governo e instituições militares americanas, onde, segundo analistas, não houve nenhuma resposta efetiva e os sistemas da União Européia estiveram especialmente vulneráveis, pois a maioria dos esforços da cibersegurança foram deixados para os Estados membros.

Fontes diplomáticas da Otan disseram ao jornal The Times: "Todos foram avisados que os chineses se tornaram muito ativos em ciberataques e agora estamos recebendo avisos do escritório de segurança interna". As fontes disseram que o número de ataques aumentaram siginificantemente ao longo dos últimos 12 anos, tendo a China como país mais ativo nos ataques.

A ciberpenetração chinesa em escritórios-chave da Otan e da UE levaram a restrições no fluxo normal da inteligência, pois existem preocupações que relatórios da inteligência secreta podem estar vulneráveis.

Em janeiro, um ataque - supostamente de origem chinesa - ao Google trouxe à luz a vulnerabilidade de governos e empresas ao ciberterrorismo. Hackers conseguiram invadir e-maisld e ativistas chineses de direitos humanos, provocando uma crise que envolveu não apenas o Google e outras 31 empresas, também hackeadas, como o governo dos Estados Unidos, que participa das investigações sobre a origem dos ataques e pressiona a China desde então.

Fonte: Redação Terra
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