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Produtora de vídeo declara guerra ao Facebook e bomba na web

12 nov 2015 - 17h28
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Vídeo de empresa alemã já recebeu mais de 1 milhão de visualizações
Vídeo de empresa alemã já recebeu mais de 1 milhão de visualizações
Foto: Reprodução/YouTube / O Financista

Um vídeo publicado no YouTube acusa o Facebook de “roubar bilhões de visualizações” e viralizou na web – recebendo mais de 1 milhão e 200 mil “views” até às 15h45 desta quinta-feira Desenvolvido pela empresa alemã Kurzgesagt, o vídeo foi ao ar na segunda-feira, logo após a rede social anunciar que estava gerando 8 bilhões de visualizações em vídeos por dia.

As principais acusações que aparecem no vídeo são:

1) Vídeos recarregados do YouTube: no primeiro trimestre de 2015, 725 dos 1000 vídeos mais vistos no Facebook foram “roubados” de seus criadores originais e recarregados no player do Facebook. A Kurzgesagt disse que isso representou mais de 17 bilhões de visualizações roubadas.

2) Prejuízo aos produtores: o roubo de vídeos está acontecendo cada vez com mais frequência. Isso é ruim para produtores do conteúdo, já que eles recebem quase nenhuma exposição aos seus vídeos – “apenas o roubo e o lucro do Facebook”

3) Algoritmo (des)favorável: o Facebook programa seus algoritmos para que vídeos carregados em seu player sejam preferidos aos links do YouTube. Em outras palavras, você provavelmente encontrará um vídeo do Facebook em sua timeline com mais facilidade do que um vídeo do YouTube.

4) Segundos de trapaça: a Kurzgesagt diz que o Facebook trapaça porque uma visualização no Facebook conta logo após de três segundos do início da reprodução do vídeo – mesmo se o vídeo começa a ser reproduzido automaticamente – em autoplaying – enquanto o usuário navega pelo seu feed de notícias.Com anúncios em vídeo, o Facebook considera uma visualização se o usuário assistiu 30 ou mais segundos.

5) Direitos autorais: o vídeo diz que o processo de reivindicação de violação de direitos autorais é inábil em comparação com o sistema de identificação de conteúdo do YouTube. E a Kurzgesagt se queixa de que o “ladrão” não tem consequências negativas a temer.

O Facebook decidiu não comentar a respeito do vídeo da Kurzgesagt.

Foto: O Financista
O Financista Todos os direitos reservados
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