Sem votação, Facebook propõe mudanças na política de privacidade
22 nov2012 - 15h41
(atualizado às 15h45)
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O Facebook está propondo encerrar sua prática de deixar usuários votar nas mudanças em suas políticas de privacidade, apesar de continuar a permitir os comentários nas atualizações propostas. Em um comunicado oficial, a rede social informou que seu mecanismo de votação - ativado apenas se um número suficiente de pessoas comentarem as mudanças - se tornou um sistema que enfatiza a quantidade de respostas em vez da qualidade da discussão. A proposta agora é remover o componente de votação do processo em favor de um sistema que conduza a comentários e engajamentos mais significativos.
Isso ocorre porque usuários costumam publicar comentários contrários às modificações em apenas uma ou duas palavras ao invés de postar respostas mais aprofundadas. O Facebook informou que continuará informando os internautas sobre "alterações significativas" em sua política de privacidade - também chamada de política de uso de dados, que explica como a empresa coleta e usa os dados quando as pessoas utilizam o Facebook - e em sua declaração de direitos e responsabilidades (DDR), que explica os termos que regem o uso do serviço.
"Essas atualizações oferecem informações mais detalhadas sobre nossas práticas, refletem alterações em nossos produtos e melhoram a forma com que conduzimos nosso processo de governança do site", escreveu o vice-presidente de Comunicação, Política Pública e Marketing do Facebook, Elliot Schrage.
A empresa continua permitindo um período de 7 dias para que o usuário possa revisar e comentar as mudanças, além de levar em consideração o feedback recebido. "Forneceremos também um mecanismo de notificações adicional, incluindo e-mail, para informá-lo sobre essas mudanças. Nas semanas seguintes, implementaremos novas formas de responder a suas perguntas e comentários sobre o Facebook", informou Schrage no comunicado.
Com informações da AP.
O Google Chrome é um exemplo de produto que não é rentável: apesar de aumentar a audiência do Google, tendo seu serviço de busca como padrão, não tem uma fonte própria de receita
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Já o Gmail ganha dinheiro com publicidade, através do Google AdWords, que cria "anúncios relevantes" de acordo com o conteúdo das mensagens
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A busca do Google tem na publicidade sua maior fonte de receita, e uma das empresas mais bem sucedidades na área de publicidade online
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Muitos usuários reclamam dos anúncios que aparecem antes dos vídeos do YouTube começarem, mas são eles que garantem a gratuidade do serviço
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Apesar de ter sido comprado pelo Facebook em um negócio de US$ 1 bilhão, o Instagram é um serviço que ainda não encontrou uma forma de se tornar rentável
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Já a rede social de negócios LinkedIn reúne diversas fontes de receita. A empresa ganha dinheiro com publicidade, com assinantes de um serviço premium e com a venda de dados. Empresas e recrutadores podem pagar para ter acesso à base de dados dos usuários do serviço
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Além do software gratuito, que permite a troca de mensagens ou conversas por vídeo entre usuários do Skype, a empresa conta com recursos adicionais para assinantes. Além disso, a empresa cobra por ligações de Skype para telefone, no serviço de voz por IP
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O Tumblr, apesar de todo crescimento e sucesso, ainda não conseguiu se tornar uma empresa rentável. O serviço de blogs gera receita através de temas premium ou pelo pagamento para inclusão de alguns Tumblrs em um diretório de blogs, mas isso ainda não dá lucro para a empresa
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Apesar de a maioria dos usuários hospedarem seus blogs gratuitamente no WordPress, o serviço oferece hospedagem para grandes marcas, um serviço premium para que usuários tenham armazenamento adicional ou domínio personalizado, além, é claro, da publicidade
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O Facebook recentemente começou a testar nos Estados Unidos uma nova forma de receita que permite que os usuários paguem para promover seus posts na rede social. Como a maioria dos serviços de internet não cobra dos usuários para serem usados, eles têm que criar uma forma de ganhar dinheiro. E essa a principal fonte de receita do Facebook e que o torna lucrativo: a publicidade. Veja na galeria como outras empresas fazem para gerar receita