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Site encontra páginas de pornografia infantil no Facebook

8 mai 2012 - 20h08
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Uma matéria publicada no WorldNetDaily denuncia comunidades e usuários do Facebook que usaram a rede social para compartilhar e promover pornografia infantil, segundo o Huffington Post. Contra os Termos de Uso do site, as pessoas teriam trocado materiais em seus perfil e em páginas de grupos.

Usuários usavam perfis e páginas do grupo, já fora do ar, para compartilhar fotos de crianças sendo exploradas
Usuários usavam perfis e páginas do grupo, já fora do ar, para compartilhar fotos de crianças sendo exploradas
Foto: AP

A reportagem do WND usou um perfil falso e teve acesso a dúzias de fotos pornográficas com crianças, além de identificar comunidades de pedófilos. A matéria traz 19 nomes de grupos e páginas, como "PTHC" - sigla em inglês para pornografia pesada com pré-adolescentes - e "12 to 13 Boy Sex" (sexo com meninos de 12 a 13 anos, em tradução livre), a maioria dos quais não está mais no ar. A pesquisa no Facebook, no entanto aponta a existência de grupos com os mesmos nomes denunciados pela notícia, como "Gangbanging" (sexo em grupo), "Incest" (incesto) e "Bl-wjob Fan Page" (página de fãs de sexo oral).

A busca na rede social ainda revela outras comunidades com nomes e número de "curtir" igualmente alarmantes, como a "Tiny nude teens" (pequenos adolescentes nus), que tem 169 "likes". A página estava no ar até segunda-feira, quando o Huffington Post reportou o assunto, mas já foi deletada.

O Facebook se manifestou ao site americano, em nota, afirmando que "não há nada mais importante para o Facebook do que a segurança das pessoas que usam o site e esse material (de pornografia infantil) não tem espaço no Facebook". A rede social se classificou como "extremamente agressiva na prevenção e remoção de conteúdo de exploração infantil".

A nota lembra a parceria entre o Facebook e a Microsoft, firmada no ano passado, para uso o PhotoDNA, programa de reconhecimento capaz de escanear bilhões de fotos e identificar quais podem ter materiais inapropriados. "Criamos sistemas tecnológicos complexos que ou bloqueiam a criação desses conteúdos, mesmo em grupos privados, ou colocam uma bandeira vermelha para que sejam emergencialmente inspecionados pelo nosso time de investigações profissionais", acrescenta o texto.

O Facebook destaca ainda a parceria com a Procuradoria Geral de Nova York, que desde 2007 permite è rede social acessar a base de dados com mais de 8 mil imagens catalogadas de pornografia infantil para identificar caso alguma delas seja postada por um usuário, evitando que se espalhem. Para ajudar a lei, a companhia de Menlo Park afirma manter os dados de contas deletadas por conteúdo ilícito, para ajudar em possíveis investigações da polícia. "Estamos constantemente refinando e melhorando nossos sistemas e processos, e edificando nossas relação com o Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, em inglês) e com os agentes da lei especializados em proteção infantil para criar um ambiente ainda mais seguro", finaliza a nota.

Fonte: Terra
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