Site publica informações sigilosas hackeadas do Twitter
O site de notícias de tecnologia TechCrunch publicou documentos internos sigilosos pertences ao Twitter, entre os quais projeções financeiras, oferecendo um raro vislumbre sobre o popular serviço de microblogs.
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O Twitter tem uma meta de receita de US$ 140 milhões para o final de 2010, com a expectativa de que registre suas primeiras receitas ¿ modestos US$ 400 mil ¿ no terceiro trimestre deste ano, de acordo com um documento publicado que o TechCrunch diz ter sido enviado ao site por um hacker.
Datado de fevereiro, o documento traz o título "Projeção Financeira", e delineia a maneira pela qual o Twitter pretende atingir os US$ 4 milhões em receita até o quarto trimestre e manter reservas de caixa de US$ 45 milhões no banco.
Pelo final de 2013, o Twitter espera contar com 1 bilhão de usuários, receita de US$ 1,54 bilhão, ter 5,2 mil funcionários e obter lucro líquido de US$ 111 milhões, de acordo com o TechCrunch.
O site, que diz ter negociado a publicação das informações com o Twitter, acrescentou em sua reportagem que o documento era extraoficial e "certamente já não é mais acurado". O Twitter não comentou de imediato sobre as projeções. O documento publicado pelo TechCrunch não ofereceu detalhes sobre a maneira pela qual o Twitter planejava gerar essa receita.
"Estamos em contato com nossos assessores jurídicos quanto ao que esse roubo significa para o Twitter, o hacker e quem quer que aceite e subsequentemente distribua ou publique esses documentos roubados", afirmou o Twitter em um post oficial em seu blog.
O TechCrunch havia informado mais cedo na quarta-feira que um hacker anônimo havia conseguido "fácil acesso" a centenas de informações internas do Twitter - de senhas a atas de reuniões - e encaminhado os dados ao site noticioso.
O TechCrunch publicou inicialmente um único documento, que discutia um possível reality show para a televisão. Horas depois que o documento foi publicado, centenas de leitores já haviam criticado o site pela decisão.
Michael Arrington, fundador e co-editor do TechCrunch, defendeu seu direito de publicar o material, declarando que o site trataria com cautela material como registros de pessoal.