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Twitter denuncia que imagens de seus usuários são bloqueadas na Venezuela

14 fev 2014 - 22h32
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O Twitter confirmou nesta sexta-feira que as imagens publicadas por seus usuários da Venezuela estão sendo "bloqueadas" e considera que o governo do presidente Nicolás Maduro é o responsável, uma situação que ocorre em meio a uma nova jornada de protestos no país.

"Posso confirmar que as imagens do Twitter estão atualmente bloqueadas na Venezuela", disse à agência Efe Nu Wexler, porta-voz da rede social. "Acreditamos que é o governo quem as está bloqueando", acrescentou.

Wexler indicou que às 14h (da Venezuela), a rede social publicou uma mensagem na qual oferecia a seus usuários uma alternativa para resolver o problema.

Por enquanto, o governo venezuelano não se pronunciou a respeito.

Vários usuários começaram a denunciar esta situação ontem, quando certas imagens e avatares não podiam ser visualizados no serviço, empregado por muitos para comentar a situação que se vive nas ruas do país.

O problema, segundo o portal Buzzfeed, parece se concentrar nos usuários que usam a Cantv, fornecedor de internet do Estado, para acessar o Twitter, embora usuários com outras plataformas já tenham confirmado ter os mesmos problemas.

Por sua vez, a estatal Companhia Anônima Nacional Telefones da Venezuela (Cantv) negou hoje categoricamente ter bloqueado imagens no Twitter.

"A Cantv desmente enfática e categoricamente que esteja envolvida na falha reportada por usuários no dia de ontem, 13 de fevereiro, que afetava o carregamento de imagens no aplicativo Twitter", declarou a companhia em comunicado.

O Departamento de Estado americano pediu hoje ao governo de Maduro que respeite as liberdades de expressão e reunião, ao mesmo tempo em clamou por diálogo após a violência gerada na quarta-feira durante passeatas da oposição.

Pelo menos três pessoas morreram e mais de 60 ficaram feridas na quarta-feira em Caracas e em outras cidades da Venezuela durante uma jornada de manifestações convocadas por grupos opositores contra o governo de Maduro.

Após as marchas de protesto contra suas políticas, o presidente Maduro, a quem a oposição acusa de suspender garantias constitucionais, denunciou um "alta nazifascista" e criticou os distúrbios violentos.

EFE   
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