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Usuários mais ricos de smartphones usam menos jogos, diz estudo

2 abr 2012 - 14h32
(atualizado às 16h47)
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Os usuários mais ricos de smartphone têm menor tendência de jogar videogames ou usar o Twitter no aparelho e optam por aplicativos de notícias, viagens e finanças, de acordo com um estudo.

A pesquisa do Luxury Institute se concentra no uso de aplicativos entre os usuários com renda anual de US$ 150 mil ou mais, com idade média de 52 anos. "À medida que você fica mais velho e forma famílias e relacionamentos, seus pais envelhecem e você tem muito mais ativos e investimentos. Então, precisará de aplicativos para coisas mais relevantes do que jogo e bate-papo", disse o presidente-executivo do Luxury Institute, Milton Pedraza.

Essas constatações vão contra o que geralmente se pensa dos celulares inteligentes, que de acordo com o grupo de pesquisa Nielsen é dominado pelos jogos e redes sociais.

Os ricos usam o Facebook e o Angry Birds, os dois apps mais baixados de 2011, mas em termos gerais os consumidores de renda mais alta usam os aplicativos para entretenimento com frequência bem menor que o usuário médio de celulares inteligentes, de acordo com Pedraza.

Embora a chance de que usuários mais prósperos tenham um celular inteligente seja apenas um pouco maior que a da população em geral, a Nielsen apurou que entre os usuários mais ricos 45% têm iPhones, 35% usam o Android e 25% usam o BlackBerry.

A Nielsen constatou, no entanto, que entre os usuários em geral 46% optam pelo Android, 30% preferem o iPhone e 15% usam o BlackBerry.

"A estratégia do Google para o Android é ter múltiplos parceiros industriais", explicou o presidente-executivo da divisão digital da Nielsen, Jonathan Carson. "Existe mais escolha quanto aos aparelhos Android, e isso talvez represente oportunidade para os consumidores de menor renda", acrescentou.

O iPhone sempre se saiu bem entre os consumidores de alta renda, ressaltou Carson.

Carson também apontou para alta no número de usuários de celulares inteligentes que adotaram iPhones nos últimos meses, o que ele atribui ao iPhone 4S e à estratégia da Apple de manter modelos de preços mais baixos no mercado para atrair maior gama de consumidores.

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