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Varejistas adotam comércio móvel para aumentar vendas

23 jun 2010 - 16h34
(atualizado às 17h20)
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Quando a cantora pop Britney Spears publicou em seu perfil no Twitter - rede social de mensagens de até 140 caracteres - uma foto de uma roupa nova de sua linha para a marca Candie, os trajes rapidamente se tornaram o mais vendidos da loja Kohl's.

"Quando ela escreve algo no Twitter, isso vende milhares de produtos nas 24 horas seguintes, então a mulher tem o dom do Twitter", disse Neil Cole, presidente-executivo da Iconix Brand Group, dona da marca de roupas.

Após anos afirmando que o comércio móvel é uma boa ideia na teoria, executivos que participaram do Reuters Consumer and Retail Summit esta semana afirmam que estão finalmente levando a sério a ideia de se comunicar com o consumidor onde quer que ele esteja, atráves de celulares e outros aparelhos que raramente deixam em casa.

"Com certeza, é a moda do momento", disse o gerente de pesquisas em varejo da Euromonitor International, Daniel Latev, sobre o comércio móvel. "Muitas empresas com presença na internet estão descobrindo que só isso não é o suficiente, e querem ir além".

Alguns grupos varejistas estão aproveitando a nova ferramenta, buscando elevar suas vendas de novo após a recessão. Outros citam a adoção em massa de aparelhos como o iPhone da Apple e sua tela touchscreen colorida como incentivo para consumidores compararem preços, receberem cupons e comprar direto do celular.

"As pessoas ainda escolhem diversas formas para fazer suas compras", disse o diretor-gerente da rede de supermercados britânica Waitrose, Mark Price. "O que precisamos fazer é adaptar nossos negócios para ajudar o consumidor a comprar o que ele quer, quando ele quiser".

Mas embora varejistas afirmem que o varejo móvel é uma grande tendência do mercado, as empresas afirmam que irão adotá-lo aos poucos para evitar cometer mais erros como aconteceu nos primórdios do comércio online.

"Concordo que seja o futuro, embora creio que ocorrerá aos poucos", disse Cole. "Em nossa opinião, é semelhante ao que aconteceu com a Internet e o comércio online, quando todos ficaram loucos 15 anos atrás e muita gente perdeu tudo o que tinha porque foram rápido demais".

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